O ex-ministro Celso Pansera será o novo presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O convite foi feito nesta quarta-feira (18) pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
A Finep é um dos principais órgãos de fomento à inovação no Brasil e exerce a função de Secretaria-Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – principal fonte de financiamento público da ciência brasileira.
Formado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pós-graduado em Administração pela Universidade Cândido Mendes, Celso Pansera foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação de 2015 a 2016. Foi ainda presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec). Como deputado federal, presidiu a Comissão Especial de Crise Hídrica do Brasil e integrou diversas comissões da Câmara dos Deputados como Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Educação; Cultura; e Fiscalização Financeira e Controle.
Pansera participou da criação e tornou-se secretário-executivo da Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br), lançada em maio de 2019 e que reúne entidades nacionais do setor, com o objetivo de preservar os recursos para a ciência. Foi ainda presidente o ICTIM – Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá.
Projeto do mar
Um total de 15 projetos foram contemplados pela chamada ‘CNPq/MCTI-FNDCT CT-Petro Nº 43/2022 – Combate à poluição no mar e ambientes marinhos causada pelo plástico e seus subprodutos’. O resultado está disponível no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Foram contemplados 15 projetos em três linhas do edital que disponibilizou o valor global de R$15 milhões. Os recursos são do fundo setorial CT-Petro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
O edital publicado em julho de 2022 foi demandado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Coordenação-Geral de Oceanos, Antártica e Geociências (CGOA).
Foram contemplados cinco projetos na ‘Linha 1 – Quantificação e tipificação do plástico’, que tem por objetivo estabelecer o desenvolvimento de banco de dados com informações sobre os tipos de resíduos, fontes de origem, quantidades e distribuição do lixo no mar brasileiro com a finalidade de monitorar a efetividade das intervenções práticas e políticas para o combate ao lixo no mar.
Outro sete projetos foram contemplado pela ‘Linha 2 – Tecnologias para decomposição, tratamento e substituição do plástico’ é fomentar projetos de inovação tecnológica para o aproveitamento do plástico recolhido do ambiente marinho, propiciar o desenvolvimento de materiais avançados para redesenho de produtos e substituição do plástico, com a finalidade de reduzir gradativamente o lixo presente nas praias brasileiras e nas águas do mar, atuando para que os impactos gerados por esses resíduos sejam minimizados.
Mais três projetos foram aprovados na terceira linha de pesquisa denominada ‘Redes de monitoramento da cadeia produtiva do plástico, incluindo descarte e reciclagem’. Os projetos vão subsidiar o monitoramento da poluição causada pelo plástico na costa brasileira conforme previsto no Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar (PNCLM). Serão estudos da cadeia produtiva do plástico e seus subprodutos que forneçam dados e informações com metodologia científica padronizada, promovendo maior conhecimento e capacidade de pesquisa para subsidiar a tomada de decisão.
Os editais que envolvem projetos para redes de pesquisa e observação oceânica, zonas costeiras e ciência cidadã publicaram, até o momento, os resultados preliminares.
As informações são do MCTI
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