O investimento em tecnologias e novos equipamentos têm contribuído para a redução da criminalidade do país, mas outra ação igualmente relevante é investir na saúde e bem-estar dos operadores de segurança pública. Com essa meta em vista, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou a Pesquisa Nacional sobre a Valorização do Profissional de Segurança Pública.
O estudo, realizado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP) e Universidade de Brasília (UnB), levantou informações sobre saúde, segurança, valorização e qualidade de vida dos profissionais de segurança pública e defesa social de todo o país. Os resultados obtidos na pesquisa vão subsidiar o planejamento de políticas públicas que atendam aos integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).
Durante o período da pesquisa, mais de 145 mil policiais militares, civis, técnicos científicos, penais estaduais e federais, bombeiros militares, além de policiais rodoviários federais dos 26 estados e do Distrito Federal, responderam aos questionamentos feitos na pesquisa.
Os dados construídos também subsidiaram a criação de dois livros: o “Saúde na Segurança Pública: indicadores e diretrizes para intervenções no âmbito do Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública – Pró-Vida” conta com o treinamento Abordagem do Mapeamento de Intervenções e já está disponível na biblioteca digital do MJSP; o outro é o livro “Medidas na Segurança Pública”, que será publicado no primeiro semestre de 2023.
A execução desta pesquisa contribuiu para a formação acadêmica e científica de um grupo de pesquisadores, composto por professores doutores, discentes de pós-graduação (mestrandos e doutorandos) e de graduação vinculados à Universidade de Brasília (UnB).
Números
Dos mais de 145 mil profissionais de segurança pública que responderam a pesquisa, a maioria (85,5%) foi de homens e a faixa etária predominante é de 36 a 50 anos (60,7%). Do total, 30,5% possuíam dois filhos, 73,7% eram casados ou mantinham união estável e a renda familiar de 32,5% gira entre três e cinco salários mínimos.
Também podem ser estudados indicadores sobre a percepção destes trabalhadores sobre o suporte social recebido no trabalho, a percepção da saúde, entre outros. Estes dados podem ser conferidos no Sumário Executivo da pesquisa. No documento é possível encontrar as formas de interpretação dos números apresentados.
As informações são do MJSP.
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