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As projeções para o ano de 2023 na Marinha do Brasil (MB), a partir de ações implementadas pela instituição, são as melhores possíveis. De acordo com o Comandante da Força, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, as perspectivas convergem para a “manutenção de um rumo seguro”.

Com uma longa relação com a Marinha e uma prestigiada carreira, que inclui passagens pelo Ministério da Defesa, o Comandante da Marinha dá detalhes sobre os programas que já estão em execução, com relevantes entregas previstas para os próximos 5 anos, e destaca a importância da Amazônia Azul e do papel da Marinha no monitoramento, controle e proteção das imensas áreas marítimas sobre as quais o Brasil tem direitos exclusivos. Confira, a seguir, a íntegra da entrevista.

 

INFORME ABIMDE: Quais os desafios e as perspectivas da Marinha do Brasil para prosseguir com seus projetos no próximo ano?

Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos: As perspectivas para 2023 convergem para a manutenção de um rumo seguro, em meio ao desafio de conciliar as necessidades presentes de uma Marinha que desempenha uma ampla e variada gama de tarefas com a preparação da instituição para concretizar sua visão de futuro, de ser uma Força moderna, aprestada e motivada, com alto grau de independência tecnológica, de dimensão compatível com a estatura político-estratégica do Brasil no cenário internacional, capaz de contribuir para a defesa da pátria e a salvaguarda dos interesses nacionais, no mar e em águas interiores, em sintonia com os anseios da sociedade.

 

IA: Quais são as prioridades da Marinha para os próximos cinco anos?

Garnier: A Marinha do Brasil (MB) possui diversos programas em execução, com relevantes entregas previstas nesse período. Por exemplo, após a entrada em operação do Submarino “Riachuelo”, em setembro deste ano, o Programa de Desenvolvimento de Sub¬marinos prevê a incorporação dos submarinos “Humaitá”, “Tonelero” e “Angostura” até 2025.

O Programa Nuclear da Marinha deverá lograr o domínio do ciclo de fabricação do combustível nuclear e da tecnologia de reatores aplicados à propulsão naval, etapas cruciais para que o Brasil possa dispor do seu primeiro Submarino Nacional de Propulsão Nuclear, o que está previsto já para a próxima década. A primeira unidade do Programa Fragatas “Classe Tamandaré” será entregue em 2025, com mais três unidades concluídas até 2029; o Navio de Apoio Antártico deve ser concluído também em 2025, ampliando a capacidade do Brasil na condução do Programa Antártico Brasileiro; e a conclusão do Navio-Patrulha “Mangaratiba”, no final de 2024, consolidará a retomada da expertise de construção naval do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Além disso, esperamos avançar nas metas de outros programas importantes como o Desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional; o PROADSUMUS, que visa garantir a prontidão e a capacidade expedicionária do Corpo de Fuzileiros Navais; e o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz).

 

IA: Por que a Amazônia Azul é considerada uma área de grande importância estratégica, econômica e ambiental para o País e quais são os projetos em andamento e os planos a médio e longo prazos para o desenvolvimento das capacidades de vigilância e monitoramento da Amazônia Azul?

Garnier: Com mais de 90% das atividades de comércio exterior, transmissão de dados e extração de petróleo realizadas por via marítima, o Brasil depende muito do ambiente marinho, que também desempenha importante papel na geração de oxigênio e para o equilíbrio ambiental. Além disso, a biodiversidade e os recursos naturais da Amazônia Azul representam reserva estratégica para a prosperidade futura do País. Daí a importância do SisGAAz, uma inciativa estratégica da MB destinada ao monitoramento, controle e proteção das imensas áreas marítimas sobre as quais o Brasil tem direitos exclusivos de exploração, por meio de múltiplos sensores e fontes de informação, ampliando a capacidade de pronta resposta frente a ameaças e emergências em nossas águas jurisdicionais.

A nossa Base Industrial de Defesa (BID) pode contribuir fortemente com o desenvolvimento de produtos para esse sistema, como sensores, radares de médio e longo alcance, ferramentas para análise de dados, inteligência artificial e infraestrutura de computação.

 

IA: Na sua avaliação, a Indústria Nacional de Defesa está preparada para atender às demandas atuais e futuras da Marinha?

Garnier: O desenvolvimento contínuo da BID é demonstrado pela crescente diversificação de produtos destinados aos programas estratégicos da MB, que priorizam a construção de navios, submarinos e sistemas no País. Cada sistema ou meio fabricado localmente impulsiona uma cadeia produtiva e de suprimentos enorme, trazendo significativo arrasto tecnológico, milhares de empregos e oportunidades de negócios para a nossa BID. Além disso, a capacitação tecnológica gerada nos programas contribui com a inserção das indústrias brasileiras no mercado internacional, fomentando as exportações e a geração de divisas para o Brasil.

Quero registrar que a capacidade da nossa BID é enorme, tenho plena confiança de que é um segmento capaz de atender plenamente as atuais e futuras demandas da Marinha, diretamente ou por meio de parcerias estratégicas com suas congêneres estrangeiras. Os setores estratégicos mais importantes no momento seriam: veículos autônomos, armas de energia, miniaturização e robótica e artefatos hipersônicos.

 

IA: Em sua opinião, o que a Mostra BID Brasil representa para o setor?

Garnier: A Mostra BID traz oportunidades para as organizações científicas, tecnológicas e de inovação das Forças Armadas interagirem com a indústria, propiciando parcerias que encurtem caminhos na busca pela independência tecnológica do Brasil na área de Defesa. É uma excelente oportunidade para todos.

 

IA: Qual mensagem o senhor deixa para a BID?

Garnier: A BID é fundamental para a consecução da visão de futuro da nossa Marinha e também para o nosso País. Seu crescimento é muito benéfico para todos, uma vez que contribui para a geração de empregos de qualidade, renda e oportunidades diversas para milhares de brasileiros. Por isso, a ampliação da parceria entre a MB e a BID é uma meta permanente da nossa Força.

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