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NOTÍCIAS

SAFRAN PARTICIPA DO II SITDRONE AIRE & ESPACIO 2024

O II SITDRONE AIRE & ESPACIO acontece até o próximo domingo, 24 de novembro, na Base Aérea de Las Palmas, em Santiago de Surco - Lima (Peru). É uma plataforma dinâmica que conecta líderes nos setores de tecnologia em satélite, drone e aviação, para demonstrar...

MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável

Documentos de entendimento foram assinados nesta quarta-feira (20) por autoridades dos dois países, durante visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e órgãos públicos do governo da...

20 anos da Amazônia Azul: o mar que gera emprego e crescimento econômico

Mais de 20 milhões de brasileiros estão envolvidos direta ou indiretamente com atividades ligadas ao mar No Brasil, setores econômicos tradicionais, como o agronegócio, recebem amplo reconhecimento devido à sua importância para o emprego e a balança comercial. No...

FAB ativa operação para lançamento de foguetes no Rio Grande do Norte

Dividida em duas fases, a Operação Potiguar busca a autonomia do Brasil na atividade A Força Aérea Brasileira (FAB) vai enviar, no dia 29/11, um foguete suborbital ao espaço. Durante a Operação Potiguar, ativada na segunda-feira (18/11), um veículo de sondagem será...

Airbus entrega primeiro H145M dos 82 negociados com as Forças Armadas alemãs

Menos de um ano após a assinatura do contrato, a Airbus Helicopters entregou, em suas instalações de Donauwörth, o primeiro H145M dos 82 encomendados pela Alemanha. As Forças Armadas Alemãs (chamadas Bundeswehr) nomearam os novos H145M de "Leichter Kampfhubschrauber"...

F-39E Gripen destaca-se na CRUZEX

A estreia mundial do F-39E Gripen em um exercício multinacional de alta complexidade superou as expectativas Quase dois anos após ser incorporado ao serviço ativo na Força Aérea Brasileira (FAB), o F-39E Gripen concluiu sua participação na CRUZEX 2024. “As...

Defesa participa de congresso na Espanha para novas parcerias em pesquisa e desenvolvimento

O Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD) e do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação (DECTI), participou, de 12 a 14 deste mês, do XI Congresso Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Defesa e Segurança. O evento,...

Defesa fomenta cooperação em áreas estratégicas com a Suécia

Com o objetivo de fomentar a cooperação tecnológica e ampliar o apoio mútuo em áreas estratégicas de defesa, o Ministério da Defesa (MD), por intermédio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), participou da Semana de Inovação Brasil-Suécia (Sbiw) e da Reunião do...

Dia da Bandeira

No dia 19 de novembro, comemoramos o 135º aniversário de criação da Bandeira do Brasil, símbolo maior de nossa Nação, que reflete toda nossa história, conquistas e valores. Idealizado por Raimundo Teixeira Mendes, o atual Pavilhão manteve as cores da Bandeira do...

Conheça a atuação do Salão Operacional do CGNA durante o G20

A integração entre a Sala Master e o Salão Operacional é essencial para prover uma colaboração eficiente e fluida entre diferentes entidades no gerenciamento do evento O controle do espaço aéreo brasileiro é realizado de forma ininterrupta no Salão Operacional do...

O navio Polar Almirante Maximiano (H41) partiu na última quinta-feira (02) do Terminal Arturo Prat em Punta Arenas, cidade no extremo da América do Sul, em direção à Antártica. Esse foi último ponto antes da travessia do estreito de Drake. A previsão é de que em quatro dias o grupo chegue à Baía do Almirantado, onde está localizada a Estação Antártica Comandante Ferraz.

Além desse, o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel (H44), ambos da Marinha do Brasil, prestam apoio logístico à 41ª Operação Antártica, que se estenderá até abril de 2023. As duas embarcações partiram do Rio de Janeiro (RJ) em 09 de outubro. Foram três dias navegando pela costa brasileira até Rio Grande (RS) e mais 15 dias até o Chile, onde atracou na segunda-feira (31).

No total, cerca de 130 pesquisadores brasileiros terão desenvolvido atividades científicas de campo. Nesta primeira fase, estão a bordo 37 pesquisadores brasileiros e seis estrangeiros, além de cerca de 30 profissionais da equipe de apoio. Estão previstas pelo menos três fases da Operação e revezamento dos pesquisadores.

O Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é o mais longevo programa de pesquisa brasileiro. São quatro décadas ininterruptas de desenvolvimento de pesquisa, celebrados em 2022. A parte científica do programa é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). A parte logística é coordenada pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM).

O Brasil, por meio da sua produção científica no continente austral, faz parte de um restrito grupo de 29 países com status de ‘Parte Consultiva do Tratado da Antártida’, que regula as atividades da comunidade internacional nesse continente.

Pelo menos seis programas de pesquisas aprovados em chamada pública de 2018 e com diferentes áreas de interesse realização atividades de campo nessa primeira fase.

Dentre estes, está o projeto Mediantar – Medicina, Fisiologia e Antropologia Antártica, que estuda impactos biológicos, neurobiológicos e sociais no corpo humano dos profissionais que participam das expedições. O projeto é coordenado pela professora Rosa Esteves, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O foco da pesquisa está direcionado à compreensão de aspectos da interação do homem nos ambientes antárticos, já que a vida na Antártica envolve desafios para a fisiologia humana. De acordo com o pesquisador Thiago Teixeira Mendes, professor do Departamento de Educação Física da Universidade Federal da Bahia (UFBA), as atividades do grupo nesta operação estão concentradas em investigar as relações envolvendo a neurobiologia, cronobiologia, microbiota e aclimatização no ambiente isolado, confinado e extremo (ICE) relacionado ao confinamento naval em navios polares e invernagem na Estação Antártica Comandante Ferraz.

“Todas estas pesquisas desenvolvidas na Antártica contribuem tanto para o avanço do conhecimento e desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro, como para a formação de recursos humanos”, explica Mendes sobre a formação de alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. O docente também destaca que a atuação científica dos pesquisadores brasileiros garante a participação do Brasil nos assuntos relacionados ao ambiente antártico, que é considerado de importância global.

Mendes e seu aluno, Gabriel Jesus de Santana, coletarão amostras de sangue, saliva, registros de actigrafia (registros de atividade de atividade e repouso), controle autonômico cardíaco, níveis de atividade física, qualidade de vida e desempenho cognitivo serão avaliados ao longo de toda operação no navio Maximiano (H-41) e na Estação.

Laboratórios

Na Antártica, as pesquisas de campo dos cientistas brasileiros podem ser realizadas em três áreas: nos laboratórios da estação, dos navios polares e nos acampamentos e nos navios polares.  A 41ª Operantar permitirá o pleno uso dos laboratórios da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), visto que na última edição ainda havia restrições por conta da pandemia.

Os pesquisadores brasileiros terão à disposição os 14 laboratórios internos da Estação que foram concebidos e implementados pelo Programa Ciência Antártica, coordenado e financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (SEPEF). O planejamento da infraestrutura científica foi realizado em conjunto com os representantes da comunidade científica e dentro das diretrizes estabelecidas pelo Comitê Nacional de Pesquisas Antárticas (Conapa).

Na área externa, há outros três laboratórios. O investimento de cerca de R$2 milhões do MCTI para equipar os laboratórios da estação eliminou o traslado de equipamentos que desfalcavam os laboratórios dos institutos de pesquisa no Brasil de 8 a 9 meses e ainda envolviam riscos de danos durante o transporte, em especial pela passagem no Estreito de Drake, onde as ondas podem atingir 10 metros. Também foram implementados laboratórios específicos, como química, o qual atende aos pesquisadores tanto da área de química terrestre quanto da oceanografia; biologia micromolecular para extrair DNA de qualquer organismo; microbiologia que atende os pesquisadores que trabalham com microorganismos, como fungos.

As informações são do MCTI

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