Terminou ontem o Exercício de Defesa Naval de Porto (INTERPORTEX-S/2022), realizado nos municípios de Tramandaí, Imbé e Osório, no Litoral Norte Gaúcho (RS). A operação, coordenada pelo Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN), contou com a mobilização de 145 militares, 14 viaturas, nove embarcações, um Navio-Patrulha, uma Aeronave UH-12 (Esquilo) e dois drones.
O propósito do exercício, iniciado no dia 17 de outubro, é adestrar as Organizações Militares e os meios subordinados ao Com5ºDN nos procedimentos para a ocupação de pontos sensíveis de instalações portuárias, terminais e locais de interesse. Participaram do INTERPORTEX-S/2022 a Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Sul (EsqdHU-51), o Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande (GptFNRG), o Navio-Patrulha (NPa) “Benevente” e a Agência da Capitania dos Portos em Tramandaí (AgTramandai).
O lançamento de minas submarinas de exercício pelo NPa “Benevente” visando estabelecer uma linha de defesa marítima nas proximidades das monoboias marcou o início da operação. Em seguida, foi realizada a ocupação das instalações da Base de Apoio Marítimo (Trapiche) da zona portuária do Terminal Marítimo Almirante Soares Dutra (TEDUT), em Osório (RS), bem como das válvulas localizadas no Farol de Tramandaí, com atenção ao sistema associado às monoboias, localizadas na área marítima daquele município.
Na ocasião, foram realizados também voos de reconhecimento pela aeronave do EsqdHU-51. As tropas de Fuzileiros Navais do GptFNRG executaram atividades de proteção das áreas de interesse com a efetiva ocupação dos pontos sensíveis elencados. Os militares da AgTramandai fizeram patrulhamento nas águas interiores da região e o NPa “Benevente” permaneceu com a Patrulha Naval em mar aberto, na área das monoboias.
Durante todo o período de exercício, os militares foram testados em simulações com tentativas de infiltração e invasão dos locais vulneráveis, exigindo o emprego de medidas preventivas e repressivas contra os agentes perturbadores da ordem pública. “A intenção foi manter a normalidade das operações portuárias e a operacionalidade do terminal, mesmo sob eventuais ameaças, garantindo a segurança patrimonial das instalações e do pessoal, contribuindo assim para a segurança nacional”, destacou o Comandante da Operação, Capitão de Corveta Samuel Carone Reis Pinto.
As informações são da Agência Marinha de Notícias.
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