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NOTÍCIAS

SEPROD participa de Encontro Estratégico no Leste Asiático

Entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro de 2024, em Bangkok, Tailândia, e de 4 a 6 de novembro de 2024, em Tóquio, Japão, a Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD) marcou presença no Encontro dos Setores de Promoção Comercial (SECOMs), Setores de Ciência,...

SAFRAN participa do II SITDRONE AIRE & ESPACIO 2024

O II SITDRONE AIRE & ESPACIO acontece até o próximo domingo, 24 de novembro, na Base Aérea de Las Palmas, em Santiago de Surco - Lima (Peru). É uma plataforma dinâmica que conecta líderes nos setores de tecnologia em satélite, drone e aviação, para demonstrar...

Parceria Brasil-China: visita do presidente Xi Jinping reforça cooperação em ciência, tecnologia e inovação

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação assinou cinco memorandos para fortalecer parcerias nas áreas de inteligência artificial, agricultura familiar, indústria fotovoltaica, tecnologia nuclear e Fonte de Luz Síncrotron Em uma cerimônia realizada no Palácio do...

MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável

Documentos de entendimento foram assinados nesta quarta-feira (20) por autoridades dos dois países, durante visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e órgãos públicos do governo da...

20 anos da Amazônia Azul: o mar que gera emprego e crescimento econômico

Mais de 20 milhões de brasileiros estão envolvidos direta ou indiretamente com atividades ligadas ao mar No Brasil, setores econômicos tradicionais, como o agronegócio, recebem amplo reconhecimento devido à sua importância para o emprego e a balança comercial. No...

FAB ativa operação para lançamento de foguetes no Rio Grande do Norte

Dividida em duas fases, a Operação Potiguar busca a autonomia do Brasil na atividade A Força Aérea Brasileira (FAB) vai enviar, no dia 29/11, um foguete suborbital ao espaço. Durante a Operação Potiguar, ativada na segunda-feira (18/11), um veículo de sondagem será...

Airbus entrega primeiro H145M dos 82 negociados com as Forças Armadas alemãs

Menos de um ano após a assinatura do contrato, a Airbus Helicopters entregou, em suas instalações de Donauwörth, o primeiro H145M dos 82 encomendados pela Alemanha. As Forças Armadas Alemãs (chamadas Bundeswehr) nomearam os novos H145M de "Leichter Kampfhubschrauber"...

F-39E Gripen destaca-se na CRUZEX

A estreia mundial do F-39E Gripen em um exercício multinacional de alta complexidade superou as expectativas Quase dois anos após ser incorporado ao serviço ativo na Força Aérea Brasileira (FAB), o F-39E Gripen concluiu sua participação na CRUZEX 2024. “As...

Defesa participa de congresso na Espanha para novas parcerias em pesquisa e desenvolvimento

O Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD) e do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação (DECTI), participou, de 12 a 14 deste mês, do XI Congresso Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Defesa e Segurança. O evento,...

Defesa fomenta cooperação em áreas estratégicas com a Suécia

Com o objetivo de fomentar a cooperação tecnológica e ampliar o apoio mútuo em áreas estratégicas de defesa, o Ministério da Defesa (MD), por intermédio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), participou da Semana de Inovação Brasil-Suécia (Sbiw) e da Reunião do...

Quando os sinos das igrejas badalavam, em tom de aflição, na antiga cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, entre os séculos XVIII e XIX, significavam uma grande emergência, geralmente incêndios. Na ocasião, não havia profissionais especializados nesta área e tornou-se comum o emprego de marinheiros, que já estavam acostumados a manusear bombas d’água em navios e a subir locais elevados, como mastros. Esse cenário motivou a determinação do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) como o primeiro órgão público no Brasil responsável pela extinção de incêndios.

O artigo XII do Alvará Régio de 12 de agosto de 1797, assinado pela Rainha Dona Maria I, determinava que: “Terão sempre promptas bombas, e todos os mais instrumentos necessários para se acudir promptamente não só aos incendios da Cidade, mas tambem aos do mar”. A partir dessa data, portanto, o Arsenal de Marinha passou a combater incêndios na capital do Vice-Reino do Brasil.

Ao se tornar capital do Vice-Reino do Brasil, o Rio de Janeiro recebeu muitos migrantes, provocando um crescimento desordenado da cidade. A madeira era o principal material de construção, usada nas estruturas, telhados e assoalhos. O fogo era utilizado em fogões a lenha, em candeeiros e lamparinas. O acesso à água era precário, sendo necessário recorrer aos chafarizes públicos. Esses fatores propiciavam o surgimento e a expansão de incêndios na cidade.

Os navios deslocavam bombas d’água manuais e os militares descarregavam os materiais de combate próximo ao acidente. Com o apoio de moradores, que utilizavam baldes de couro com água no seu interior, os marinheiros continham as chamas de fogo.

Após a criação do Corpo de Bombeiros, em 1856, a atividade externa deixou de existir, dando lugar para a prevenção e o combate a possíveis sinistros que possam ocorrer nas Organizações Militares (OM) sediadas no Complexo Naval da Ilha das Cobras (CNIC) e no Comando do 1º Distrito Naval. Atualmente, o som de três toques longos de sirene sinaliza a ocorrência de incêndio em algum lugar no CNIC. Com o lema “Frente ao impossível, tentaremos”, a Divisão de Combate a Incêndio da Base Naval da Ilha das Cobras (BNIC) coleciona histórias de heroísmo.

Em 1998, militares e servidores civis da Marinha foram acionados, excepcionalmente, para enfrentar um incêndio no Aeroporto Santos Dumont, que durou toda a madrugada do dia 13 de fevereiro, bem como para minimizar os castigos de uma forte chuva, ocorrida no início de janeiro, que provocou desabamentos e quedas de árvores e deixou 240 pessoas desabrigadas.

“Comecei a minha carreira em 1976. Vi muita coisa acontecer. Em 1989, por exemplo, atuamos no combate a incêndio em uma agência bancária que ficava próxima à Igreja da Candelária, no centro do Rio, junto com os Bombeiros do Estado”, relembrou o servidor civil mais antigo da Divisão, Germano de Freitas Heredia, com experiência de mais de 46 anos na Marinha. O interesse pela profissão surgiu quando seu pai, Joel de Freitas Heredia, o orientou para ingressar na Força. Eles tiveram a oportunidade de trabalhar juntos na mesma divisão por cinco anos, antes do seu pai se aposentar.

A Divisão de Incêndio nos dias atuais

Atualmente, a Divisão de Combate a Incêndio da BNIC conta com 40 militares e 18 servidores civis, dois caminhões de combate a incêndios – sendo um hidroquímico -, dois caminhões-pipa e uma motobomba rebocável. Periodicamente, são realizados treinamentos focados na prevenção.

“Como forma de manter o alto grau de aprestamento e de prontidão dos componentes dessa Divisão, dentro do contexto de mentalidade do controle de avarias, cada vez mais enraizada na BNIC, esses militares e servidores civis são diuturnamente adestrados e submetidos a cursos de qualificação ministrados no Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão e por meio de treinamentos diários nas instalações da própria Base ou em exercícios de apoio mútuo com o pessoal das OM do CNIC e Com1ºDN”, destacou o Comandante da BNIC, Capitão de Mar e Guerra Maurício Barata Soares Coelho Rangel.

Para mais detalhes da história sobre como o Arsenal de Marinha se tornou o primeiro órgão público no País responsável por extinguir incêndios no Rio de Janeiro, confira o artigo elaborado pelo Capitão-Tenente Auxiliar da Armada Marcelo de Assis Silva, Encarregado da Divisão de Combate a Incêndio da BNIC.

As informações são da Agência Marinha de Notícias.

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