O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) iniciou, em meados de abril, a avaliação do Radar de Vigilância Terrestre SENTIR M20, material de emprego militar (MEM) projetado pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A – EMBRAER.
As atividades se iniciaram com a capacitação técnica dos militares e técnicos do CTEx e do CAEx para operação do equipamento e de seus componentes, para emprego pelas forças militares no escopo do Programa Estratégico do Exército Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Prg EE SISFRON).
O Radar SENTIR M20 pode detectar e acompanhar o movimento de alvos terrestres, como tropas a pé, viaturas ou helicópteros em voo na direção do sol e em quaisquer condições climáticas, além de ser imune a ataques de guerra eletrônica. É leve e possui um sistema de visualização portátil que possibilita o emprego em missões de reconhecimento do campo de batalha, vigilância de fronteiras e proteção de instalações e áreas sensíveis.
O Radar de Vigilância Terrestre SENTIR M20 é resultado da Pesquisa e Desenvolvimento do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército, em conjunto com a Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS), e conferirá maior capacidade de vigilância às Forças Armadas e ao Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, ao dotar a Defesa com materiais e sistemas de sensoriamento, apoio à decisão e apoio à atuação.
Astros
O Comando de Artilharia recebeu a reunião plenária do ciclo XXXV da Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), na última quarta-feira, no Forte Santa Bárbara. Diversos comandantes apresentaram os assuntos e os desafios de seus países e de seus Exércitos. Depois, acompanharam uma demonstração de Tiro do ASTROS 2020, um dos programas estratégicos do Exército Brasileiro. Foram lançados mísseis de três caminhões, conhecidos como Lançadores de Foguetes.
O Secretário-Geral da CEA, General de Divisão Alcides Valeriano de Faria Júnior, apresentou o tema do presente ciclo (2022-2023), que está relacionado com o processo de transformação dos exércitos participantes da CEA.
“Ao final desse ciclo de dois anos, a contribuição que a CEA pode dar a todos os Exércitos de nosso continente no processo de transformação é a preparação do Exército do Futuro, para que nós possamos ampliar a nossa cooperação e a nossa integração naqueles desafios e naquelas ameaças que nos afetam na segurança e na estabilidade do nosso continente. Precisamos nos preparar, precisamos desenhar o Exército do Futuro e para isso a contribuição da conferência é fundamental”, declarou o General Alcides.
Os países estrangeiros foram convidados pelo Comando de Operações Terrestres (COTER) para participar da Operação PARANÁ III, em Foz do Iguaçu, no Paraná (PR). Um exercício no terreno cuja finalidade será treinar pequenas frações. É uma oportunidade de superação dos desafios dos “idiomas”, sejam os tradicionais, sejam os da cultura interna de cada de cada exército. As diferentes doutrinas serão testadas e ajustados à realidade do Teatro de Operações.
Além da abertura oficial dos trabalhos, o presidente da CEA, General de Exército Marco Antônio Freire Gomes, apresentou os desafios dos Exércitos na atualidade. Reforçou o convite para a Operação PARANÁ III, atividade que já conta o aceite de diversos integrantes da conferência. Ele destacou a necessidade de modernização constante dos Exércitos face a uma tríade na qual as Forças Militares estão inseridas: Defesa da Sociedade; Dimensão Humana e Geração de Força, que são conceitos que englobam diversos sistemas e programas que estão em andamento no Brasil.
As informações são do Exército Brasileiro.
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