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ABIMDE promove debate sobre desafios e oportunidades para a Base Industrial de Defesa e Segurança A Mostra BID Brasil, maior vitrine da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS) nacional, inova em sua 8ª edição com uma programação que destaca a participação...

Fundação Conselho Espanha-Brasil discute parcerias com presidente da CREDN

Lucas Redecker foi recebido na Casa de América, em Madri, por alguns dos principais executivos espanhóis com investimentos no Brasil. Na oportunidade, defendeu o fortalecimento das relações bilaterais e discorreu sobre o potencial estratégico do Brasil O patronato da...

Taurus comemora 85 anos com sólida eficiência operacional e capacidade de inovação

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SEPROD participa de Encontro Estratégico no Leste Asiático

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SAFRAN participa do II SITDRONE AIRE & ESPACIO 2024

O II SITDRONE AIRE & ESPACIO acontece até o próximo domingo, 24 de novembro, na Base Aérea de Las Palmas, em Santiago de Surco - Lima (Peru). É uma plataforma dinâmica que conecta líderes nos setores de tecnologia em satélite, drone e aviação, para demonstrar...

Parceria Brasil-China: visita do presidente Xi Jinping reforça cooperação em ciência, tecnologia e inovação

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação assinou cinco memorandos para fortalecer parcerias nas áreas de inteligência artificial, agricultura familiar, indústria fotovoltaica, tecnologia nuclear e Fonte de Luz Síncrotron Em uma cerimônia realizada no Palácio do...

MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável

Documentos de entendimento foram assinados nesta quarta-feira (20) por autoridades dos dois países, durante visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e órgãos públicos do governo da...

20 anos da Amazônia Azul: o mar que gera emprego e crescimento econômico

Mais de 20 milhões de brasileiros estão envolvidos direta ou indiretamente com atividades ligadas ao mar No Brasil, setores econômicos tradicionais, como o agronegócio, recebem amplo reconhecimento devido à sua importância para o emprego e a balança comercial. No...

FAB ativa operação para lançamento de foguetes no Rio Grande do Norte

Dividida em duas fases, a Operação Potiguar busca a autonomia do Brasil na atividade A Força Aérea Brasileira (FAB) vai enviar, no dia 29/11, um foguete suborbital ao espaço. Durante a Operação Potiguar, ativada na segunda-feira (18/11), um veículo de sondagem será...

Airbus entrega primeiro H145M dos 82 negociados com as Forças Armadas alemãs

Menos de um ano após a assinatura do contrato, a Airbus Helicopters entregou, em suas instalações de Donauwörth, o primeiro H145M dos 82 encomendados pela Alemanha. As Forças Armadas Alemãs (chamadas Bundeswehr) nomearam os novos H145M de "Leichter Kampfhubschrauber"...

O território marítimo brasileiro é extenso, a nossa Amazônia Azul corresponde a uma área de 5,7 milhões de km², um mar imenso não só no tamanho, mas também nas riquezas que o constituem: biodiversidade marinha, petróleo e gás, além do comércio exterior que é, em sua maioria (95%), escoado pelo mar. Diante de todas essas riquezas, faz-se mais do que necessário o fortalecimento da defesa de nossa área marítima e é nesse contexto que a Marinha do Brasil (MB) possui o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”.

O NAM “Atlântico” tem capacidade para transportar 18 aeronaves em seu hangar e convoo. Possui 208, 12 metros de comprimento (equivalente a um prédio de 40 andares), 432 tripulantes e pode comportar até 1.400 militares quando em missão, mais do que alguns municípios brasileiros, como por exemplo Serra da Saudade (MG), com apenas 771 habitantes; Borá (SP), com 839; Araguainha (MT), com 909; e Engenho Velho (RS), com 932 moradores.

Capacidade operacional

Trata-se de um navio grande em dimensões e também em capacidades operacionais, conforme explica o comandante do “Atlântico”, Capitão de Mar e Guerra Mozart Junqueira Ribeiro. “O navio possui modernos sensores e elevadas capacidades de transporte e operação de aeronaves, o que lhe confere uma excelente capacidade de esclarecimento. Ele é dotado de comunicações satelitais, permitindo-lhe ser uma importante plataforma de comando e controle, além de ter um grande raio de ação. Por todas essas características, o navio é capaz de permanecer longos períodos realizando o controle de áreas marítimas de interesse, contribuindo intensamente na tarefa de vigilância e defesa da Amazônia Azul”, afirma.

O NAM “Atlântico” foi adquirido da Marinha Britânica, em 2018. Chegou ao Rio de Janeiro no dia 25 de agosto do mesmo ano, com o objetivo de manter a capacidade de realização de operações aéreas a partir de navios-aeródromos, tanto em alto-mar quanto projetando poder sobre terra. Hoje, é o navio Capitânia de nossa Esquadra, que é o conjunto de Forças – de superfície, de submarinos e aeronaval – destinado ao serviço naval, pertencente ao Estado e incorporado à Marinha do Brasil. “A Esquadra, ao executar as operações navais e aeronavais com seus meios de superfície, submarinos e aeronaves, se faz presente em toda a Amazônia Azul, reconhecendo seus parâmetros ambientais, patrulhando e demonstrando que a Marinha está ali para defender os interesses de todos os brasileiros”, afirma o Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Arthur Fernando Bettega Corrêa.

Pertencente à Esquadra brasileira, a Força Aeronaval (ForAerNav) se fortaleceu com a aquisição do “Atlântico”. “O sistema de armas do navio é representado em grande parte pelas aeronaves, que podem ser empregadas em ações de guerra naval, com o lançamento de mísseis e uso das metralhadoras”, pontua o Comandante da ForAerNav, Contra-Almirante José Vicente de Alvarenga Filho. Por se tratar de um navio multipropósito, ele pode ser empregado, também, no que se chama de ações benignas (segurança da navegação, inspeção de embarcações, salvaguarda da vida humana no mar, resgate de náufragos até com as aeronaves, prevenção da poluição hídrica e operações humanitárias).

Inicialmente, o navio foi classificado como porta-helicópteros, tal como era empregado na Marinha Britânica. Porém, dois anos após a incorporação, devido aos avanços tecnológicos, sua categoria foi alterada para Navio-Aeródromo Multipropósito. “A mudança aconteceu com o objetivo de incrementar a operação com aeronaves remotamente pilotadas, incluindo as de asa fixa, por meio da sua capacidade de realização de controle aéreo de interceptação, além da possibilidade futura de operar aeronaves de rotores basculantes de decolagem curta ou vertical”, explica Capitão de Mar e Guerra Mozart.

A alteração de classificação trouxe ao navio outros avanços, como a operação de aeronave com a utilização de óculos de visão noturna e a interoperabilidade com aeronaves do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.

O NAM “Atlântico” carrega consigo um relevante histórico operativo. Há 3 anos e meio pertencendo à Marinha do Brasil, o navio está apenas no início da trajetória na história brasileira, mas já participou de inúmeras operações e exercícios navais. O último, no período de 8 a 16 de março deste ano, quando o navio participou da ADEREX-AERNAV/2022, operação que teve como objetivo elevar o grau de adestramento e prontidão dos militares e meios da Esquadra com a realização de diversas operações aéreas.

O conjugado operativo, entre as aeronaves e o Capitânia da Esquadra brasileira, representam um grande incremento na capacidade operacional da Marinha, contribuindo para a garantia da proteção da Amazônia Azul e a soberania do País.

As informações são da Marinha do Brasil.

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