No mês em que se comemora o Dia Internacional das Florestas, a equipe de Coordenação de Queimadas e Desenvolvimento Sustentável (CODESUS) do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) entregou, ao Serviço Florestal Brasileiro (SFB), uma ferramenta para automatização da rotina de detecção de corte seletivo de madeira e de degradação em áreas de concessões florestais onde atua o SFB. A ação do Ministério da Defesa contribui para preservação do meio ambiente e sua manutenção como patrimônio da humanidade.
A ferramenta é uma versão teste, desenvolvida em software livre (QGIS) e promovendo maior rapidez no processamento de dados para o Ministério da Defesa. O que, antes, levava horas para processar, hoje, é possível ser executado em segundos, a partir de processamento em nuvem. “O plug-in vai aumentar o dinamismo e possibilitar a observação de mais imagens em menor tempo, facilitando a pronta resposta das equipes de fiscalização no local”, avaliou o coordenador do CENSIPAM, Henrique Bernini.
O Chefe da Unidade Regional Purus Madeira do SFB, localizada em Porto Velho (RO), Robson Vieira, explica que essa funcionalidade visa aumentar o tempo hábil dos analistas do SFB com relação à fiscalização do corte seletivo e da degradação nas áreas onde há concessão pública de exploração florestal. “Esse plug-in vai otimizar o tempo de serviço na unidade. O tempo gasto com a avaliação de uma única área poderá ser gasto com a avaliação de mais áreas, referente ao indício de exploração seletiva, uma vez que a ferramenta já fornece até a feição vetorizada”, afirmou Robson Vieira.
O plug-in utiliza o sistema de Detecção da Exploração Seletiva (Detex), uma ferramenta de sensoriamento remoto, desenvolvida pelo SFB em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para aprimorar o monitoramento nas concessões florestais. A metodologia do Detex é capaz de realçar os indícios da exploração seletiva de madeira, tais como alterações no dossel (copas) da floresta e aberturas de estradas e pátios de exploração, além de acompanhar a atuação das madeireiras. Como resultado é possível identificar o real potencial da floresta e os impactos pré-existentes nas áreas.
As informações são do Ministério da Defesa.
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