Foi realizado na quinta-feira, 17, no Quartel-General do Exército (QGEx), o exercício de rádio da Conferência dos Exércitos Americanos (CEA). A Conferência é um órgão militar internacional composto por 29 participantes, dentre exércitos de diversos países e organizações, e é presidido pelo Exército Brasileiro desde o fim de 2021. O objetivo da atividade foi verificar as condições do contato via rádio entre os participantes, um meio alternativo de comunicação para situações de emergência, catástrofes e exercícios conjuntos ou combinados.
Na ocasião, o Secretário-Geral da Conferência, General de Divisão Alcides, realizou pelo rádio a transmissão de uma mensagem do Comandante do Exército e Presidente da Conferência, General de Exército Paulo Sérgio. Integraram a transmissão 16 participantes. O Chefe da Subseção de Comunicações e Eletrônica da Secretaria-Executiva Permanente da CEA, Capitão Okamura, ressaltou que a atividade correspondeu à segunda fase do exercício do Sistema Integrado de Comunicações e Informática da CEA.
“Testamos nossa rede de informática na semana passada e testamos esta semana a rede rádio HF, uma rede de contingência para o caso de queda da rede de informática, quando não temos condições de realizar videoconferência”. Ainda de acordo com o capitão, os participantes da rede são divididos nas zonas sul e norte. Os participantes dos países da zona sul comunicam-se diretamente com o Brasil. Já os participantes dos países da zona norte centralizam envio e recebimento de mensagens no México, que atua como estação retransmissora para o Brasil.
Montanhismo
No dia 11 de março, o 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (11º BI Mth), por intermédio de seu Centro de Instrução de Operações em Montanha (CIOpMth), iniciou a condução do Curso Básico de Montanhismo/1º turno.
Um efetivo de 33 alunos participa do curso, dentre oficiais e sargentos das unidades da Brigada de Montanha, da Brigada Paraquedista, da Academia Militar das Agulhas Negras, da Escola de Sargentos das Armas, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.
Como primeiro evento, foi realizada a formatura de apresentação do turno e, na sequência, o Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth), General de Brigada João Felipe Dias Alves, ministrou a aula inaugural, destacando a visão de futuro da Brigada de Montanha e a importância dos especialistas em montanhismo militar nesse contexto. No dia 14 de março, foi realizado o cerimonial de verificação do aprestamento do aluno.
O curso tem duração de seis semanas, divididas em fases com o objetivo de formar o guia de cordada, responsável pela condução de tropas no ambiente operacional de montanha, pela equipagem de vias para ultrapassagem de obstáculos verticais e horizontais por parte da tropa e pela montagem de sistemas de resgate e autoresgate em montanha.
Brasil-EUA
O 5º Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL) realiza, desde o dia 12 de março, o exercício de adestramento Aratu V. A atividade, que se estenderá até o dia 20 de março, é realizada na área do Campo de Instrução General Moacyr Araújo Lopes (CIGMAL), da Escola de Sargentos das Armas (ESA), em Três Corações (MG), e nos municípios de São Bento Abade (MG) e de Luminárias (MG).
Conduzida sob a orientação do Comando de Operações Terrestres (COTER) e da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), a preparação tem por finalidade aprimorar técnicas, táticas e procedimentos da Companhia CORE, que participará do exercício internacional combinado CORE 22 (com tropas do Exército do EUA) no Joint Readiness Training Center (JRTC), um centro de treinamento e preparação conjunta com sede em Fort Polk, Lousiana (EUA).
O Exercício Aratu V está focado nas ações dos pelotões e grupos de combate, desde o planejamento e emissão de ordens até a tomada de decisão, frente a situações fortuitas. No período, estão sendo executadas, em sistema de rodízio, ações típicas das tropas aeromóveis, tais como: assalto aeromóvel, infiltração, patrulha de longo alcance, reconhecimento, ataque e defesa de localidade, evacuação de feridos, entre outras.
Na fase final, será executado o exercício de tiro real de fração, de alta complexidade, visando verificar a efetividade das frações no cumprimento de uma missão de combate, com o uso de munição real em ambiente controlado. Todo rodízio de ações conta com o olhar atento dos observadores e controladores dos Centros de Adestramento Sul e Leste (CA-SUL e CA-LESTE), que verificam todos os procedimentos operacionais realizados pela tropa.
O uso de equipamentos com tecnologia de ponta, como o dispositivo de simulação de engajamento tático, que possui georreferenciamento, permite o acompanhamento em tempo real das ações e a elaboração de estatísticas acerca do desempenho da tropa adestrada. Os diversos sensores acoplados no equipamento individual e no armamento dos militares da força adestrada, bem como da tropa que simula uma força oponente, conferem maior realismo à atividade, uma vez que os disparos realizados emitem um feixe de laser capaz de produzir baixas ou ferimentos, caso estejam no alcance de utilização do armamento considerado e na pontaria correta.
CORE
A Companhia CORE, um acrônimo da expressão “Combined Operation and Rotation Exercises”, é composta por militares do 5º e do 6º Batalhão de Infantaria Leve, do 20º Grupo de Artilharia de Campanha (20º GAC), da 12ª Companhia de Engenharia de Combate Leve (12ª Cia E Cmb L), do 1º Esquadrão de Cavalaria Leve (1º Esqd C L) e da 12ª Companhia de Comunicações Leve (12ª Cia Com L). Participam do exercício, ainda, o 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), o 22º Batalhão Logístico Leve (22º B Log L) e a Companhia de Comando da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel).
As informações são do Exército Brasileiro.
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