Nos dias 3 e 4 de março, o Comando da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) – 12ª Bda Inf L (Amv) – participou das cerimônias alusivas à sua reorganização, realizadas no 4º Batalhão de Infantaria Leve (4º BIL), localizado em Osasco (SP), e no 2º Batalhão de Infantaria Leve (2º BIL), situado em São Vicente (SP).
De acordo com as Portarias do Comandante do Exército Nº 1.681 e Nº 1682, ambas de 4 de fevereiro, o 2º BIL passou a integrar a 12ª Bda Inf L (Amv) e o 4º BIL passou a ser subordinado à 11ª Brigada de Infantaria Leve (11ª Bda Inf L), sediada em Campinas (SP). A partir dessa data, os novos combatentes aeromóveis do Exército Brasileiro passarão por rígido treinamento militar específico da tropa aeromóvel, para futuro emprego estratégico, assim que a 12ª Bda Inf L (Amv) for acionada.
As atividades contaram com as presenças do Comandante da 2ª Divisão de Exército, General de Divisão Edson Diehl Ripoli, do Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, General de Brigada Edson Massayuki Hiroshi; do Comandante da 12ª Bda Inf L (Amv), General de Brigada Rodrigo Ferraz Silva; do Comandante da 11ª Bda Inf L, General de Brigada Agnaldo Oliveira Santos; e do Adjunto de Comando da 12ª Bda Inf L (Amv).
Batalhão de Infantaria Leve
O 2º Batalhão de Infantaria Leve (2º BIL) passou a ser uma tropa aeromóvel e a integrar uma das Forças de Emprego Estratégico nível um do Exército Brasileiro no dia 1º de março. Como consequência, permanece em constante estado de prontidão, com sua tropa organizada e adestrada todos os dias do ano. A nova configuração faz parte das mudanças estratégicas e do processo de transformação da Força, por meio do qual o Comandante do Exército reorganizou a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), assinando portaria em 4 de fevereiro de 2022.
Com essa reorganização, o 2º Batalhão de Infantaria Leve, que estava subordinado à 11ª Brigada de Infantaria Leve, passou a integrar a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), que é subordinada ao Comando Militar do Sudeste e à 2ª Divisão de Exército. A brigada está vinculada, ainda, para fins de planejamento, preparo e emprego, ao Comando de Operações Terrestres (COTER).
A mudança contribui para a ampliação da capacidade militar terrestre, atendendo à Concepção Estratégica da Força, e vai ao encontro do Objetivo Estratégico 01 do Plano Estratégico do Exército para o quadriênio 2020-2023, que é contribuir com a dissuasão extrarregional, ampliando a capacidade operacional, a mobilidade e elasticidade da Força.
Infantaria de Selva
No período de 21 a 23 de fevereiro, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl) realizou o Estágio de Adaptação à Selva para os órgãos de segurança pública da guarnição de Boa Vista, conduzido pelo 10º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (10º GAC Sl), com o apoio das organizações militares da guarnição.
O estágio teve como objetivo desenvolver a capacidade de compreender e adaptar-se ao ambiente natural, proporcionando aos integrantes os conhecimentos básicos e os hábitos adequados à sobrevivência na selva. Participaram 46 estagiários, sendo 26 do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, seis agentes da Polícia Rodoviária Federal e 14 agentes da Polícia Federal.
O encerramento do estágio foi realizado no pátio de formaturas do 10º GAC Sl, com a brevetação dos estagiários na presença de familiares. A cerimônia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, Coronel André Luiz Sampaio Afonso, com a presença do Comandante do 10º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva, Tenente-Coronel Michel de Souza Dias. Prestigiaram o evento o Superintendente da Polícia Federal, José Roberto Peres, o Superintendente Substituto da Polícia Rodoviária Federal, Bruno Cardoso da Silva, e o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, Coronel Anderson Carvalho de Matos.
Medicina robótica
No dia 22 de fevereiro, um usuário do FUSEx, de 74 anos de idade, submeteu-se ao procedimento de prostatavesiculectomia radical robótica realizada em OCS conveniada em Fortaleza (CE). O procedimento foi realizado pelo Capitão Médico Tiago Soares Bisogno, da equipe de Urologia do Hospital Geral de Fortaleza, e pela equipe de anestesiologia, composta pelo Primeiro-Tenente Médico André Benevides. O paciente evoluiu bem durante o procedimento, recebendo alta na tarde de 23.
Os robôs despertam o nosso imaginário há décadas, a cirurgia robótica representa a evolução da cirurgia minimamente invasiva, que se iniciou com a laparoscopia, conhecida como “cirurgia por vídeo”. Esta modalidade permite a realização de procedimentos complexos através de pequenas incisões, por onde se introduz os braços do robô com seus instrumentos.
O sistema robótico se alicerça na interação entre o cirurgião e o robô, que reproduz com precisão os movimentos da mão humana, apresentando liberdade de movimento, ausência de tremor e elevada eficácia. O sistema de alta definição em 3D fornece ao cirurgião uma visão perfeita e ampliada dos órgãos e estruturas internas.
A cirurgia robótica é usada para o tratamento de diversas doenças urológicas, desde benignas até tumores malignos. Os rins, a bexiga e a próstata e toda a cavidade abdominal podem ser acessadas através dos braços do robô com mais precisão e eficácia.
As informações são do Exército Brasileiro.
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