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A retomada do Programa Nacional de Fusão Nuclear e da Rede Nacional de Fusão Nuclear, liderada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), foi o tema do encontro que a Amazul promoveu, em fevereiro, com a presença de professores Gustavo Paganini Canal, do Laboratório de Física de Plasmas do Instituto de Física (IF), e Fuad Kassab Júnior, do Laboratório de Automação e Controle (LAC), da Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo (USP). Canal e Kassab estão desenvolvendo os trabalhos de modernização do reator Tokamak TCABR do IF-USP.

O Brasil é o único país do hemisfério sul que possui equipamentos para pesquisas em fusão nuclear e conta com três equipamentos: um Tokamak de pequeno porte que está sendo modernizado na Universidade Federal do Espírito Santo; o experimento Tokamak Esférico, instalado no Laboratório Associado de Plasmas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); e o Tokamak à Chauffage Alfvèn Brésilien, operado pelo Laboratório de Física de Plasmas (LFP) do Instituto de Física da USP (IFUSP).

O professor Canal fez palestra sobre “a situação atual da fusão nuclear e as estratégias adotadas no Brasil para a absorção das tecnologias associadas”, na qual abordou conceitos, principais desafios tecnológicos e perspectivas de desdobramentos (spin off) dessas tecnologias para aplicações em diversas áreas da indústria nacional. Canal integra a coordenação do Laboratório Nacional de Fusão (LNF), que será implantado no sítio do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).

Esse é o segundo evento em que integrantes da Diretoria Técnica da Amazul participam sobre o tema da fusão nuclear. O primeiro foi o I Seminário Nacional de Fusão, organizado pela CNEN e realizado em agosto de 2021.

Tecnologias

A Amazul desenvolve tecnologias voltadas para garantir a soberania brasileira no território marítimo, melhorar a saúde e a qualidade de vida da população e proporcionar outros benefícios para a sociedade. “Os projetos e empreendimentos de que participa têm como escopo final a construção do submarino nuclear, a geração de energia elétrica, a produção de radiofármacos para o diagnóstico e tratamento de doenças como o câncer, o desenvolvimento de dispositivo de assistência ventricular e a conservação e proteção de alimentos, dentre outros”, afirma Antonio Carlos Soares Guerreiro, diretor-presidente da Amazul.

A empresa, que completa oito anos em agosto, foi constituída em 2013 para promover, desenvolver, absorver, transferir e manter as tecnologias necessárias ao Programa Nuclear da Marinha (PNM), Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub) e Programa Nuclear Brasileiro (PNB).

Dentro do PNM, a Amazul atua nos empreendimentos da Marinha que têm o objetivo de projetar, construir, comissionar, operar e manter reatores nucleares do tipo PWR (Pressurized Water Reactor), e de produzir seu combustível. Atualmente, está sendo construído em Iperó, interior de São Paulo, o Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica, um protótipo, em terra, do sistema de propulsão do submarino nuclear.

Em relação ao ProSub, cuja meta é produzir quatro submarinos convencionais e um com propulsão nuclear, a Amazul está comprometida com a capacitação de pessoal e a busca de parcerias com empresas para aumentar o grau de nacionalização dos submarinos, que são eixos estruturais do programa, contribuindo, também, para o fortalecimento da base industrial de defesa nacional. Atualmente, por meio de acordos de cooperação técnica, ajuda a desenvolver tecnologias como o sistema integrado de gerenciamento de plataforma e o sistema de combate de submarinos.

O conhecimento gerado pelo PNM permite à Amazul o uso das tecnologias para fins não militares, como para a geração de energia. Junto com a Marinha, a Amazul fabrica ultracentrífugas destinadas às Indústrias Nucleares do Brasil (INB) para o enriquecimento do urânio, que se transforma em combustível nuclear e é enviado às usinas de Angra.  Em parceria com a Eletronuclear, participa do projeto de extensão da vida útil da Usina Nuclear de Angra I. Ainda para a INB, projeta a ampliação da Usina Comercial de Enriquecimento de Urânio (UCEU) em Resende (RJ), dentro do programa da estatal de abastecer as usinas de Angra com combustível nuclear.

O uso dual da tecnologia das ultracentrífugas também está presente na parceria da Amazul com o Instituto do Coração – Incor para desenvolver um dispositivo de assistência ventricular (DAV), que auxilia o bombeamento de sangue em pacientes com insuficiência cardíaca que estão na fila de espera do transplante. Com isso, o paciente ganha uma sobrevida para aguardar o novo coração, sem necessidade de recorrer a dispositivos importados de elevadíssimo custo.

Um protótipo do motor foi desenvolvido há alguns anos pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, com tecnologias usadas nas ultracentrífugas de enriquecimento de urânio, utilizadas nas usinas nucleares. Agora, a Amazul usará essa tecnologia para projetar o DAV, no âmbito da parceria com o Incor.

Na área de medicina nuclear, a Amazul participa da implantação de um programa de modernização no Centro de Radiofarmácia do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo, em parceria com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que garante a produção e distribuição de radiofármacos para todo o País, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida de milhares de brasileiros.

Um dos projetos estratégicos e de grande alcance social da empresa é o desenvolvimento do Reator Multipropósito Brasileiro, junto com a CNEN, voltado para pesquisa e produção de radioisótopos que são aplicados na medicina, na agricultura, na indústria e em testes de materiais. A principal função do RMB é tornar o Brasil autossuficiente na produção de insumos para a fabricação de radiofármacos usados no diagnóstico e no tratamento do câncer e outras doenças. O projeto detalhado do empreendimento será concluído pela Amazul neste segundo semestre de 2021.

Em parceria com o Ministério da Saúde, instituições de pesquisa, o IPEN e a iniciativa privada, a Amazul realiza tratativas para desenvolver projeto para a implantação de centros de irradiação industrial no Brasil, notadamente na área de alimentos. A irradiação é uma técnica eficiente na conservação dos alimentos, que permite reduzir as perdas naturais causadas por processos fisiológicos (brotamento, maturação e envelhecimento), eliminar ou reduzir microrganismos, parasitas e pragas, sem provocar nenhum prejuízo aos alimentos, tornando-os, também, mais seguros ao consumidor.

A irradiação de alimentos poderá impulsionar ainda mais as exportações do agronegócio no País. Para se ter uma ideia, o Brasil é o 3º maior produtor de frutas do mundo, mas apenas o 23º maior exportador.

A Amazul é totalmente dependente do Tesouro e atua num setor considerado pela Constituição Federal como monopólio da União. “Mas a empresa possui enormes ativos intangíveis, participa de programas estratégicos de longo prazo e tem como visão entregar à Nação conhecimento, tecnologias e pessoal capacitado nas áreas nuclear e de desenvolvimento de submarinos”, destaca o diretor-presidente Antonio Carlos Soares Guerreiro.

Com uma força de trabalho e estrutura adequadamente dimensionadas, a Amazul conta com cerca de 1.700 empregados (90% deles voltados diretamente para os programas que motivaram sua criação), inspirados pelo lema da empresa: “Tecnologia nacional em benefício da sociedade”.

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