Em relatório anual, a Saab apresenta os resultados para 2021. Entre janeiro e dezembro do ano passado, a empresa registrou crescimento e forte geração de fluxo de caixa. O fornecimento dos caças Gripen E para o Brasil impulsionou os números.
Volume de pedidos totalizou 12,218 bilhões de coroas suecas (o equivalente a US$ 1,3bilhão ou R$ 6,62 bilhões), com robusto crescimento de pedidos pequenos e médios de 41% e 50%, respectivamente. A carteira de pedidos atingiu SEK 105 bilhões (ou US$ 11,2 bilhões).
As projeções para 2022 são de crescimento orgânico de cerca de 5%, aumento da receita operacional entre 8-12% e fluxo de caixa operacional positivo para 2022, porém menor do que o registrado em 2021.
“Em 2021, fortalecemos nossa plataforma para o crescimento futuro ao mantermos a expansão do nosso volume de pedidos. Isso aconteceu apesar de o programa HX de caças na Finlândia ter preferido as capacidades dos EUA em detrimento da robusta oferta sueca”, afirmou Micael Johansson, Presidente e CEO da Saab.
“Com foco consistente na melhora da execução e eficiência de projetos, atingimos nossas metas para 2021. Registramos alta de 11% nas vendas, crescimento do lucro, correspondendo a uma margem operacional de 7,4%, e continuamos a gerar forte fluxo de caixa positivo pelo segundo ano consecutivo. Comparado a 2020, os indicadores financeiros da Saab não foram impactados por itens que afetaram a comparabilidade em 2021”, completou Johansson.
A demanda por nossos produtos continuou alta no quarto trimestre, com crescimento dos pedidos pequenos e médios de 41% e 50%, respectivamente. O volume de pedidos foi excepcionalmente forte na Suécia e Europa no trimestre. Os principais pedidos no trimestre foram o contrato de novos equipamentos Gripen E com a Suécia, diversos pedidos pelo sistema Carl-Gustaf, incluindo a munição de última geração para a Suécia, e um contrato de lançamento do novo radar G1X no segmento de defesa aérea.
“Pensando no futuro, nossos focos principais continuarão sendo aproveitar o máximo possível do mercado forte, entregar nossa carteira de pedidos e empreender esforços para recuperar a estabilidade do negócio de aviação civil. Para o ano de 2022, a expectativa é de crescimento orgânico das vendas de cerca de 5%”, completou Johansson.
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