O 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado (2º R C Mec) participou da Operação Ágata no período de 27 a 29 de julho. A tropa realizou instalação de postos de bloqueio e controle de estradas nos municípios de São Borja e Garruchos, operando em ambiente interagências.
A operação foi desencadeada pela 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (1ª Bda C Mec), com o objetivo de prevenir e reprimir o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação alfandegária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência, contribuindo para a redução das ações do crime organizado e intensificando a presença do Estado na região.
Essa edição da Operação Ágata foi desenvolvida no estado do Rio Grande do Sul, e conta com a participação das Forças Armadas e órgãos de segurança pública e fiscalização federais e estaduais com interesses afins, tais como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Brigada Militar, a Polícia Civil, e a Secretaria da Receita Federal.
Engenharia militar
O 2° Grupamento de Engenharia concluiu, em 22 de julho, a Operação Transamazônica, maior ação de reconhecimento da engenharia militar na Amazônia. Na atividade, os militares palmilharam a Amazônia, coletando dados técnicos de interesse militar. A atividade foi iniciada no dia 14 de julho, quando a tropa partiu de Manaus (AM) com destino ao 8° Batalhão de Engenharia de Construção (8° BEC), sediado em Santarém. A operação atuou ao longo da BR-319, BR-230 (rodovia Transamazônica) e BR-163.
Com o retorno para Manaus, a Operação Transamazônica percorreu, ao todo, uma distância de 2.828 km. Foram conduzidos reconhecimentos em pontes, localizados bueiros, identificados pontos de travessia em balsa e mapeados pavimentos em revestimento primário e asfáltico. Tudo isso em 667 km da BR-319, entre Manaus e Humaitá (AM), 1.205 km da BR-230 (rodovia Transamazônica) e 217 km de Rurópolis (PA) até Santarém.
Montanhismo
No dia 22 de julho, o 11º Batalhão de Infantaria de Montanha, por intermédio do Centro de Instrução de Operações em Montanha, concluiu a condução do Curso Avançado de Montanhismo. Participaram da capacitação 18 oficiais e sargentos do Exército Brasileiro e um oficial da Marinha do Brasil.
Com duração de dez semanas, o curso foi dividido em cinco fases: técnicas básicas; reconhecimento em montanha; patrulhas e técnicas operacionais; operações e técnicas especiais. Os alunos foram submetidos a um árduo treinamento, demandando competências técnicas e comportamentais peculiares para superar os desafios do ambiente operacional de montanha, como o ar rarefeito, as temperaturas negativas e o terreno acidentado.
Os novos guias estão capacitados a liderar frações especializadas da Brigada de Montanha nas operações em montanha, a realizar reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos nesse ambiente peculiar, bem como a trabalhar como assessor do comando no planejamento de operações em regiões escarpadas e compartimentadas.
A solenidade militar de encerramento do curso contou com a presença do Comandante Militar do Leste, General de Exército José Eduardo Pereira; do Comandante da 4ª Região Militar, General de Divisão Jorge Antônio Smicelato; do Comandante da 1ª Divisão de Exército, General de Divisão Kleber Nunes de Vasconcellos; do Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, General de Brigada João Felipe Dias Alves; além da presença de comandantes, chefes e diretores das organizações militares da Brigada de Montanha do Exército Brasileiro.
Engenharia
No período de 19 a 22 de julho, o 9º Batalhão de Engenharia de Combate (9º BE Cmb) realizou o adestramento das turmas de levantamento e destruição de engenhos falhados (TULEDEF) com os militares das organizações militares do Comando Militar do Oeste (CMO).
O estágio teve por finalidades qualificar as TULEDEF das unidades do CMO no emprego, na armazenagem e no manuseio de artefatos explosivos; atualizar os conhecimentos técnicos; capacitar os militares com foco no levantamento, na identificação e na destruição de artefatos explosivos; e realizar a neutralização de artefatos improvisados.
O estágio contou com a participação de instrutores especializados que servem no 9º BE Cmb, que ministraram instruções teóricas nas instalações do batalhão e práticas no Campo de Instrução Sargento Ribeiro Pires (CIRP).
As informações são do Exército Brasileiro
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