A Nuclep integrou comitiva que acompanha as atividades do Programa Nuclear da Marinha do Brasil. As atividades dão sequência à visita do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, às instalações brasileiras.
O presidente da Nuclep, Carlos Henrique Silva Seixas, esteve no último dia 17 no Complexo Naval Aramar, em São Paulo. No local, ele apresentou a obra no Bloco 40, no qual a empresa tem ampla participação.
“Os dois dias com o Diretor da AIEA foram muito relevantes. Sua apresentação ontem aos avanços do PROSUB, à obra de Angra 3 e agora, ao Complexo Naval, me permitiram ratificar a ele a participação e importância da NUCLEP nos projetos nucleares do País”, afirmou Seixas.
O objetivo da visita foi conhecer de forma abrangente o Programa Nuclear da Marinha (PNM), com ênfase nos dois projetos capitais: o ciclo do combustível e o Laboratório de Geração Nucleoelétrica (LABGENE).
Ainda no encontro, o Diretor Geral da AIEA observou a tecnologia autóctone de enriquecimento nuclear das ultracentrífugas, conquista compartilhada com as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) na fabricação de elementos combustíveis utilizados nos reatores de Angra-1 e Angra-2. No LABGENE, esteve presente à obra da Planta Nuclear Embarcada (PNE), visitando o selo metálico da base do reator, no Bloco 40, assim como a instalação do circuito secundário, que compõe o Bloco 30.
O PNM tem suscitado substanciais externalidades positivas na área nuclear, por meio da nacionalização de processos e equipamentos; de inovações para a indústria; da independência em tecnologias sensíveis; da contribuição para o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa; da geração de empregos diretos e indiretos; dos benefícios socioeconômicos; e dos ganhos oceanopolíticos essenciais para a Defesa da Amazônia Azul.
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