Dando início ao ciclo de preparação e adestramento para a Operação CORE, a subunidade de força de atuação estratégica (SUFAE) do 5º Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL) realizou, de 5 a 8 de julho, a Operação Aratú I, exercício que teve por finalidade adestrar os grupos de combate (GC) que irão integrar a Força Tarefa Itororó no Exercício combinado com a presença do Exército Norte Americano.
Durante a semana os militares realizaram progressão em área edificada, primeiros socorros, comunicações, orientação diurna, módulos de tiro básico e avançado, maneabilidade de GC e marchas para o combate de 12km e 16km.
A CORE/2021, acrônimo para a sigla “Combined Operations and Rotation Exercises” é um exercício executado por uma força-tarefa (FT) de valor batalhão da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), comandada pelo 5º BIL e terá a participação de uma subunidade do Exército dos Estados Unidos.
Drones
A Operação Samaúma, conduzida pelo Comando Conjunto Norte (CCjN), contará com um importante aliado para a identificação e otimização dos trabalhos de combate a crimes ambientais: o Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP). A ferramenta, que auxiliará o Exército, é operada por militares da Força Aérea Brasileira e possui tecnologia de identificação termal que disponibiliza imagens de satélite para melhor identificação e diagnóstico dos locais com possíveis problemas ambientais. O Comando Conjunto Norte (CCjN) é formado pelo Comando Militar do Norte, pelo 4º Distrito Naval e pelo Comando Aéreo Norte.
A inserção do SARP foi anunciada em reunião realizada no dia 9 de julho, no Quartel-General Integrado em Belém, com participação de representantes das instituições de proteção ambiental e de segurança pública. Na ocasião, também foram apresentadas ações a serem desenvolvidas na Operação Samaúma.
Participaram da reunião a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Corpo de Bombeiros Militar, a Defesa Civil, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, a Fundação Nacional do Índio, a Polícia Militar Ambiental do Pará e a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia.
Operação Samaúma
Desde o dia 28 de junho, o CCjN, por determinação federal, emprega tropas das Forças Armadas para ações de garantia da lei e da ordem com a Operação Samaúma, que ocorre em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e mediante requerimento do Governo do Estado do Pará. O emprego das Forças Armadas nos municípios do Pará tem como objetivo realizar ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, em especial o desmatamento ilegal. As atividades do CCjN ocorrerão em ambiente interagências, em conjunto com órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública.
Conforme o Decreto nº 10.730, de 28 de junho de 2021, a atuação dos militares do CCjN ocorre nos municípios de Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, São Félix do Xingu e Trairão e seguem até o dia 31 de agosto de 2021. O nome da operação homenageia a árvore conhecida como rainha da Amazônia, que guarda e distribui água para outras espécies e também pode ser chamada de mafumeira, sumaúma e kapok.
As informações são do Exército Brasileiro
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