A 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl) realizou, entre os dias 17 e 20 de maio, a Operação Pedro Teixeira IV, com a participação de cerca de 1,2 mil militares. A operação de adestramento em operações de garantia da lei e da ordem (GLO) do Exército envolveu todas as organizações militares subordinadas à 23ª Bda Inf Sl e foi realizada nos municípios de Altamira (PA), Imperatriz (MA), Itaituba (PA), Marabá (PA) e Tucuruí (PA).
A operação utilizou variados modais de transporte em um amplo espectro de atividades, que permitiu o preparo e adestramento adequado dos militares. Como consequência, as tropas vocacionadas para a defesa da Pátria e para a proteção da Amazônia puderam aumentar a capacidade de prontidão e coesão.
Vida na Selva
No período de 9 a 16 de maio, o Curso de Precursor Paraquedista do Exército conduziu as instruções de vida na selva e a Operação Onça para alunos do primeiro turno de 2021 da capacitação. A atividade contou com o apoio do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) e da 3ª Companhia de Forças Especiais (3ª Cia F Esp). O Curso de Precursor Paraquedista está na primeira fase: nivelamento técnico profissional.
Na Operação Onça, ação de guerra regular, os alunos realizaram uma infiltração aérea em território negado por meio de salto semiautomático no Rio Puraquequara. Após o salto, foi realizada infiltração terrestre por selva, para se chegar à clareira do avião e cumprir a missão recebida.
Precursor
O precursor paraquedista é o especialista dotado das competências de planejar, integrar, conduzir ou realizar operações militares singulares, conjuntas ou combinadas no amplo espectro dos conflitos. O precursor atua em operações aeroterrestres e aeromóveis e, eventualmente, especiais, em qualquer tipo de ambiente operacional, em área hostil ou negada, ocupando cargos e/ou desempenhando funções na Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), no Comando de Operações Especiais (C Op Esp), nas companhias de forças especiais não orgânicas do C Op Esp ou em outras organizações operativas, conforme a doutrina militar terrestre vigente.
Operação Ágata
Entre os dias 3 e 14 de maio, o Comando Conjunto Norte (CCjN), formado pelo Comando Militar do Norte (CMN), do Exército Brasileiro; pelo 4º Distrito Naval, da Marinha do Brasil; e pelo Comando Aéreo Norte, da Força Aérea Brasileira, realizou ações no contexto da Operação Ágata, nas localidades de Oiapoque (AP), Vila Vitória (AP), Vila Brasil (AP), Ilha Bela (AP) e Tiriós (PA).
O Comando de Fronteira Amapá/34° Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron AMAPÁ/34º BIS) operou postos de controle e interdição fluvial e postos de bloqueio e controle de estradas e realizou patrulhamentos de fronteira. As ações visam à segurança e à proteção da fronteira norte da Amazônia Oriental.
Ao longo da operação com participação do Comando Conjunto Norte, foram apreendidos e apresentados na Delegacia da Polícia Federal do Oiapoque: 30 estrangeiros em situação irregular no território brasileiro, sendo 14 haitianos, nove cubanos, seis franceses e um surinamês; cerca de R$ 120.000,00 em materiais relacionados ao garimpo ilegal, incluindo uma embarcação e um motor de popa de 200 HP; ouro e munição de espingarda calibre 12.
Nas Operações Ágata, que ocorrem ao longo de todo o ano, são conduzidas ações integradas e coordenadas entre o Exército Brasileiro e as instituições de segurança e fiscalização nas esferas municipal, estadual e federal. As ações desencadeadas na faixa de fronteira do estado do Amapá são coordenadas pela 22ª Brigada de Infantaria de Selva, Brigada Foz do Amazonas.
As informações são do Exército Brasileiro.
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