A aeronave T-27 M, FAB 1426 realizou, no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA-LS), o primeiro voo de ensaio para teste e avaliação de melhorias no processo de modernização. O ensaio teve duração de 2 horas e 20 minutos, nas quais foram verificados o sistema de navegação, parâmetros básicos do motor, entre outros aspectos da aeronave.
A modernização do T-27 Tucano tem como principais objetivos a inovação do painel de instrumentos da aeronave, adaptando às novas regras de tráfego aéreo, como os procedimentos de Navegação de Área (RNAV) e Performance de Navegação Requerida (RNP) e às novas demandas de formação dos pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), além da redução das obsolescências logísticas existentes.
O Diretor Interino do PAMA-LS, Coronel Aviador Marcelo Reed Sardinha, destaca a relevância do processo de modernização das aeronaves como o T-27. “Além do avanço já alcançado com o primeiro protótipo FAB 1446, nosso segundo protótipo traz ainda mais melhorias para o sistema da aeronave. Tais modificações são soluções inovadoras que, pela primeira vez, estão sendo realizadas com participação ativa da FAB no processo. Este acontecimento significa um marco na história, que demonstra toda nossa capacidade técnica e produtiva”, afirma.
Fizeram parte da equipe de ensaios em voo o Piloto de Ensaio e Diretor do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann; o Tenente-Coronel Aviador Valter Faria Junior (DIRMAB); o Major Engenheiro Jardel Figueira da Silva (ILA) e o Tenente Engenheiro João Gabriel Henriques Leite (IPEV). A previsão atual é de modernizar cerca de 40 aeronaves e entregá-las para a Academia da Força Aérea (AFA).
Aviação de Caça
Filha da guerra, ela desfila a sua história por meio das narrativas dos seus Esquadrões, das aeronaves e de suas personalidades, que agregam um valor singular no seu jeito peculiar de defender a nação e manter a soberania do espaço aéreo. A Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB), ao completar os seus 76 anos, comemorado no dia 22 de abril, traz em sua memória uma grande jornada, desde os períodos mais distintos, seja cantando o Carnaval em Veneza, aplaudindo a Ópera do Danilo ou gritando Senta a Púa! Brasil!
Com o traje anti-G (gravidade), o capacete e a máscara de oxigênio, dentro de uma diminuta cabine de pilotagem, cercados por instrumentos, botões e interruptores, incorporados na garra e na coragem, os pilotos da Aviação de Caça comemoram a data e seguem a missão, voando muito rápido, e sozinhos, prontos a responder às necessidades e aos desafios da Força Aérea e do País.
Atualmente, esses militares atuam nos seguintes Esquadrões: o Joker (2°/5° GAV), localizado em Parnamirim (RN), o Jaguar (1° GDA), em Anápolis (GO); o Jambock e o Pif-Paf (1° GAVCA), no Rio de Janeiro (RJ); o Pacau (1°/4° GAV), em Manaus (AM); o Poker (1°/10° GAV) e o Centauro (3°/10° GAV),em Santa Maria (RS); o Pampa (1°/14° GAV), em Canoas (RS); o Escorpião (1°/3° GAV), em Boa Vista (RR); o Grifo (2º/3º GAV), em Porto Velho (RO); e o Flecha (3º/3º GAV), em Campo Grande (MS). Em cada um deles, a formação dos pilotos prima pela excelência, com emprego de técnicas e táticas atualizadas, por meio de pesquisas, estudos, visitas, intercâmbios e participações em exercícios operacionais.
Histórico
Celebrado em 22 de abril, o Dia da Aviação de Caça relembra o esforço e a audácia dos militares do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), o Esquadrão Jambock, que, no auge da Segunda Guerra Mundial, a bordo dos caças P-47 Thunderbolt, cumpriam missões de combate contra alvos no norte da Itália. As informações são da FAB.
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