Militares do Grupo de Monitores Interamericanos em Colômbia (GMI-CO) estiveram na Base de Treinamento da Armada Nacional Colombiana, para conduzir avaliação de novos desminadores, capacitando-os a operarem no país. A atividade ocorreu em 29 e 30 de março.
Ao longo dos últimos 30 anos, a Marinha do Brasil e a Engenharia do Exército Brasileiro construíram tradição internacionalmente reconhecida na área de desminagem humanitária. Militares brasileiros estiveram presentes em Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Guatemala (MARMINCA), Peru e Equador (MARMINAS), além da atual missão na Colômbia (GMI-CO), onde contribuíram, com conhecimento especializado, nos esforços de desminagem efetuados pelos governos locais. As iniciativas têm a participação da Organização dos Estados Americanos.
Tratam-se, portanto de vários exemplos de uma contribuição que tem aportado à consecução da política externa do Brasil. Por meio de sua atuação nestas operações de desminagem humanitária, o Brasil concretiza um dos preceitos constitucionais que regem sua política internacional, a solidariedade entre os povos.
O foco geográfico da cooperação brasileira nessa área coincide com a prioridade reconhecida pela política externa ao fortalecimento das relações com a América Latina. Essa cooperação se insere, ainda, na ênfase conferida ao multilateralismo como meio para a solução dos problemas que afetam a comunidade internacional, pois sempre se efetua no marco de operações aprovadas por decisões coletivas, adotadas em organizações internacionais.
Neste contexto, de Diplomacia Militar, militares da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro integram o GMI desde sua criação, no âmbito da Junta Interamericana de Defesa, em 2006. Este exemplo atual constitui importante ação multilateral na América Latina na superação de conflitos e seus efeitos.
O Grupo demonstra a importância de sua atuação em apoio aos esforços das autoridades colombianas na remoção de minas e, em consequência, na redução dos efeitos desses artefatos de guerra que penalizam a população do país há mais de cinco décadas.
O GMI, como um órgão militar de apoio técnico ao programa de Ação Integral Contra Minas Antipessoal da Organização dos Estados Americanos, atualmente, é chefiado pelo Coronel Engenheiro Cleber Machado Arruda e é constituído por militares do Brasil e do México. As informações são do Ministério da Defesa.
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