Em 17 de março, foi realizada a apresentação do artigo “The Brazilian Maritime Authority and the Ballast Water Management: a snapshot view of the compliance to the BWM Convention’s Regulation D-2 (IMO, 2004)”, de autoria de Oficiais da Diretoria de Portos e Costas (DPC), durante a 7ª Conferência de Tecnologia de Água de Lastro do Instituto de Engenharia, Ciência e Tecnologia Marinha (IMarEST).
O IMarEST é um órgão internacional, partícipe do Conselho de Ciências do Reino Unido, voltado para profissionais que operam nas esferas da engenharia, ciência e tecnologia marinha e conta com a participação de 21.000 indivíduos representando mais de 128 países.
A conferência buscou respostas para questões como quais medidas as operadoras deverão tomar para se adequarem à nova realidade dos programas de monitoramento de conformidade e as intercorrências para aplicação de um plano de contingência.
O artigo buscou analisar o grau de conformidade dos navios inspecionados em portos/terminais brasileiros quanto à regulamentação brasileira para o Gerenciamento de Água de Lastro (NORMAM-20) e, consequentemente, à Convenção Internacional para o Controle e Gerenciamento de Água de Lastro e Sedimentos de Navios; além de verificar a quantidade de navios inspecionados com Sistemas de Tratamento de Água de Lastro (BWTS) instalados a bordo das embarcações.
ABDAN
Em 11 de março, foi realizada, por videoconferência, a terceira Reunião do Conselho Curador da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), para tratar temas de importância estratégica para o Setor Nuclear brasileiro.
A sessão foi dirigida pelo Presidente do Conselho Curador, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, e mediada pelo Presidente da Associação, Celso Cunha. Dezenove dos 22 Conselheiros membros atenderam ao convite. A reunião contou com as presenças do Embaixador Carlos Duarte, Representante do Brasil na Missão Permanente na Associação Internacional de Energia Atômica (AIEA), na qualidade de Convidado Especial; do Embaixador Marcel Biato, Titular da Representação Diplomática junto à Irlanda; do Contra-Almirante Carlos André Coronha Macedo, Secretário de Coordenação de Sistemas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); e do Doutor Ricardo Guterres, Representante da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), os dois últimos também na condição de convidados especiais.
Conforme previsto na Pauta, o Presidente Celso Cunha anunciou aos presentes a nomeação do Vice-Almirante Noriaki Wada, atual Comandante do 3º Distrito Naval e ex-Coordenador do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB) do GSI-PR, para irmanar-se como membro do Conselho Curador. O Almirante Noriaki foi recepcionado sob aclamação dos presentes, fazendo em seguida a devida manifestação em retribuição.
Ainda em atendimento à agenda, a Doutora Virginia Haag, Consultora da ABDAN, realizou uma apresentação abrangente sobre o planejamento estratégico da ABDAN na moldura temporal entre 2021 e 2026. Na sequência, os Vice-Presidentes do Conselho Curador, Capitão de Mar e Guerra (EN-RM1) Orpet Peixoto e Doutor Carlos Leipner, conduziram uma explanação detalhada e objetiva sobre o tema “pequenos reatores modulares” (SMR). Seguiram-se as manifestações e exitoso intercâmbio de ideias pelos Conselheiros, além de sugestões e ações a serem seguidas.
O Presidente do Conselho, Almirante Olsen, concluiu a 3ª reunião, manifestando sua satisfação pelo elevado nível das discussões, que contribuirão para o pretendido desenvolvimento das atividades nucleares no período, enfatizando a necessidade de intensificar as interações entre as ações a empreender e a identificação das empresas com potencial para atender às expectativas.
Eventos como esse contribuem para o avanço do Programa Nuclear da Marinha e, no sentido mais amplo, do Programa Nuclear Brasileiro, com especial ênfase no presente contexto, em que o Setor Nuclear brasileiro inflete positivamente sua trajetória de desenvolvimento. A Marinha tem envidado esforços para avançar nos marcos planejados para o Programa Nuclear, contribuindo para a dinamização da cadeia produtiva e para consolidar conquistas tecnológicas em áreas estratégicas, como a do combustível nuclear. As informações são da Marinha do Brasil.
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