Entre os dias 23 a 26 de março, o Comando Conjunto Norte, formado pelo Comando Militar do Norte (Exército), pelo 4º Distrito Naval (Marinha) e pela Ala 9 (Força Aérea), apoiou a logística de fiscalizações em madeireiras no município de Tucuruí.
As ações ocorreram em dez serrarias e resultaram na aplicação de quase R$ 2 milhões em multas e na apreensão de um total de 2.762,17 m3 de madeira, sendo 2.217,67 m3 de toras, 256 m3 de madeira serrada e 288,5 m3 de resíduo florestal. Os locais estavam sendo investigados pelo armazenamento e beneficiamento de madeira extraída de forma ilegal. As apreensões ocorreram no contexto da Operação Verde Brasil 2, que tem o objetivo de combater crimes e delitos ambientais na Amazônia Legal.
A missão ocorreu em coordenação com a Polícia Federal, a Polícia Militar do Estado do Pará, o IBAMA e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Tucuruí, com auxílio do 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva (23º Esq Cv Sl) e do 2º Batalhão de Aviação do Exército. Militares do 23º Esq Cv Sl auxiliaram na logística e segurança das ações de apreensão e transporte de madeira em situação irregular. Nessa operação, foram empregados quarenta militares, duas motocicletas e sete viaturas táticas leves.
Ação em terra indígena
No dia 5 de março, o Comando Conjunto Norte, formado pelo Comando Militar do Norte, do Exército; pelo 4º Distrito Naval, da Marinha do Brasil; e pela Ala 9, da Força Aérea Brasileira, identificou, por meio de sobrevoo, 19 pontos de desmatamento com indícios de queimadas recentes na região da terra indígena Trincheira Bacajá e em Pacajá, no Pará. A ação faz parte das atividades da Operação Verde Brasil 2, que tem o objetivo de combater crimes ambientais na Amazônia Legal.
Com uma aeronave HM-1, do 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), o 51º Batalhão de Infantaria de Selva (51º (BIS) realizou reconhecimento aéreo de pontos de desmatamento verificados em relatórios do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia. Para a identificação, foram realizados sobrevoos no município de Pacajá e entre os municípios de Anapu e Senador José Porfírio. Divididos em fases, os trabalhos têm o objetivo de reconhecer mais de 50 pontos de desmatamento em um período aproximado de três dias.
Doação de sangue
Entre os dias 2 e 6 de março, o Comando Conjunto Norte, formado pelo Comando Militar do Norte, do Exército Brasileiro; pelo 4º Distrito Naval, da Marinha do Brasil; e pela Ala 9, da Força Aérea Brasileira, participou de campanha de doação de sangue voluntária para abastecer o estoque da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (HEMOPA) em Altamira. A atividade ocorre no contexto da Operação Covid-19.
Militares do Efetivo Variável do 51º Batalhão de Infantaria de Selva (51º BIS) reforçaram a campanha do Exército Brasileiro e contribuíram para aumentar o banco do HEMOPA. O município e áreas próximas enfrentam alta demanda e baixo estoque devido ao impacto da pandemia da covid-19.
Vacinação
O Comando Conjunto Norte assegurou a logística de distribuição e aplicação de 120 doses de vacina contra a Covid-19 para indígenas da aldeia Yuyrareta, no centro-oeste do Amapá. Profissionais do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do estado também foram transportados pelos militares até o local.
Para a missão na localidade, que pertence à terra indígena Waiãpi, foi utilizado helicóptero da Marinha e veículos da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, do Exército. Nos próximos dias, os indígenas das aldeias de Auyraretá e Mukuru também serão vacinados.
Esquadrão Falcão
Militares do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV), Esquadrão Falcão, sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), operando uma aeronave H-36 Caracal, realizaram o transporte de vacinas para a população indígena em aldeias Yanomami. Nesta etapa, as ações ocorreram de 03 a 13 de fevereiro. As missões foram realizadas como parte da Operação COVID-19, deflagrada pelo Ministério da Defesa, em apoio às ações do Governo Federal para o combate à pandemia causada pelo novo Coronavírus e suas consequências.
Engajadas na Operação COVID-19, equipagens (helicópteros e tripulações) do Esquadrão Falcão foram deslocadas para Surucucu (RR) desde o dia 1º de fevereiro, quando os militares passaram a transportar profissionais de saúde, vacinas e insumos médicos para atender aos povos indígenas que habitam a região montanhosa da floresta Amazônica, entre o norte do Amazonas e de Roraima e o sul da Venezuela.
No dia 03 de fevereiro, o helicóptero de matrícula FAB 8513 realizou duas surtidas, decolando de Surucucu (RR) com destino às Aldeias Araciki e Hewetheou, respectivamente, transportando seis profissionais de saúde e 560 quilos de carga, entre insumos médicos e vacinas contra a COVID-19. No dia 05, foi realizada a retirada das equipes de saúde, que permaneceram dois dias nas aldeias Yanomami. Em seguida, mais voos foram acionados nos dias 8, 9 e 10, contemplando as aldeias de Araciki 1 e 2, Turemau, Hewetheou, Wathou e Xiothou, distribuindo um total de 387 doses de vacinas, número correspondente ao total de habitantes das aldeias. As informações são do Exército Brasileiro.
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