A Amazul – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. apresentará as diretrizes do projeto que desenvolve para a implantação de centros de irradiação no País durante o evento “Irradiação na Agricultura e Pecuária – Como implementar o negócio no Brasil”, que será realizado no dia 8 de abril, das 8h30 às 18h. O encontro será online e terá a presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Teresa Cristina Correa da Costa Dias.
O coordenador-geral de Negócios da Amazul, Nilo de Almeida, participará da mesa sobre modelos de negócios, juntamente com representantes do Gabinete de Segurança Institucional e do Programa de Parceria de Investimentos (do Ministério da Economia) e o superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), Wilson Calvo. A Amazul também participará de mesa sobre cases internacionais, que terá a presença de representantes da indústria.
A Amazul pretende implantar no Brasil centros de irradiação para permitir a utilização das tecnologias nucleares para esterilização nos setores de produção de alimentos, medicamentos, cosméticos, insumos para a área médica e outras indústrias. Para isso, buscará no mercado internacional fornecedores de equipamentos e sistemas de irradiação que deverão atender às necessidades de cada setor.
O interesse por esta tecnologia tem aumentado desde a criação de um Grupo Técnico para tratar do tema no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, sob a liderança do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e com a participação de diversos órgãos do governo. Representantes de setores produtivos ficaram interessados em utilizar esta tecnologia, que não é nova, mas pouco utilizada no País.
A Amazul iniciou gestões junto ao Ministério da Agricultura de modo a conhecer as demandas dos produtores nacionais por esse tipo de tratamento e elaborar um projeto que atenda aos interesses do setor.
Para se ter uma ideia do mercado potencial desses centros de irradiação, basta lembrar que o agronegócio respondeu por 21,4% do PIB em 2019 e deve ter atingindo 24,5% em 2020. Sua participação no total das exportações somou 43% em 2019. Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas, mas apenas o 23º maior exportador, desempenho que pode crescer de forma exponencial com a irradiação. A mesma tecnologia pode ser usada em outros setores, como os de cosméticos, material médico, acervos históricos, obras de arte etc.
A Amazul poderá participar desse esforço desenvolvendo projeto de engenharia e realizando o dimensionamento dos equipamentos, o licenciamento radiológico e a contratação da empresa responsável pela construção, montagem e comissionamento dos equipamentos, bem como a fiscalização do empreendimento, até a entrega final ao usuário final.
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), órgão ligado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), responsável pela introdução da tecnologia no País, dará o apoio técnico ao projeto.
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