A Fragata “Independência”, que deixou o Rio de Janeiro em 08 de março de 2020 para participar da Operação Líbano XVII, regressou à sua sede, na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), no último dia 26, onde atracou às 9 horas.
A missão UNIFIL foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1978 e seu componente marítimo – a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), em 2006, com as tarefas de impedir a entrada de armas e materiais correlatos em território libanês e prestar apoio para o desenvolvimento da Marinha do Líbano. Durante nove anos ininterruptos, a Marinha do Brasil empregou mais de 3.600 militares na FTM, a qual fiscalizou mais de 71.200 navios e indicou cerca de 14.100 desses às autoridades libanesas para inspeção, atuando em Área Marítima de Operações com cerca de 17 mil km2.
Durante o período em que lá esteve, o navio operou com meios das Marinhas da Alemanha, Bangladesh, Grécia, Indonésia e Turquia, encerrando assim a participação brasileira nas patrulhas do mar do Líbano, perfazendo um total de 160 dias de mar e 33.000 milhas navegadas.
Na chegada à BNRJ, o navio foi recepcionado pelo Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, que ressaltou as dificuldades superadas pelos tripulantes como a ausência do seio familiar por um longo período, a complexidade da operação e o momento trágico e marcante da explosão ocorrida no Porto de Beirute, em agosto, além das restrições impostas pela pandemia de COVID-19 ao longo do ano, atestando a tenacidade da valorosa tripulação do “Léo pirata”.
As informações são da Marinha do Brasil.