O Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1º/11º GAV) – Esquadrão Gavião, sediado na Ala 10, em Natal (RN), realizou, entre os dias 7 a 21 de outubro, o exercício final do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Asas Rotativas (CEO-AR). A prática, conhecida como Gavião Real, visa a preparação de pilotos para Missão Aérea Composta, do inglês Composite Air Operation (COMAO), quando aeronaves distintas partem em um curto espaço de tempo para realizar missões com um objetivo comum em cenários de conflito armado, a bordo de helicóptero.
A primeira fase do exercício foi a apresentação de um cenário fictício aos pilotos. A simulação foi de conflito em território hostil, na qual eles precisavam fazer um planejamento de missão de resgate.
Após serem expostos ao cenário, os pilotos participaram de diversas instruções técnicas sobre o planejamento da missão, como reporte de pessoal isolado, codificações, equipamentos de sinalização, entre outras.
Ainda na fase de planejamento, por ser um exercício de Missão Aérea Composta, os pilotos tiveram a experiência de atuarem como Mission Commander, piloto responsável por coordenar toda a missão.
Na fase de realização dos voos, os pilotos executaram ações de Força Aérea de Escolta, Reconhecimento Armado e de Busca e Salvamento em Combate (CSAR, do inglês Combat Search and Rescue), todas previstas em Doutrina Básica da Força Aérea Brasileira (DCA 1-1).
Além de planejamento e voo, os pilotos vivenciaram a experiência do evasor, assumindo o papel do militar sobrevivente no cenário fictício. Na ação, o piloto emprega técnicas de uso de sistema de localização pessoal, fraseologia codificada e vetoração de aeronave para se comunicar com a força tarefa de resgate.
Para o Tenente Kadowaki, piloto estagiário do CEO-AR, desde o início, o curso proporcionou conhecimentos e habilidades essenciais para o entendimento e execução dos planejamentos e voos para a missão. “Acredito que seja a fase mais importante da especialização, pois prepara o piloto para exercícios operacionais como a Tápio”, destacou o militar.
As informações são da Força Aérea Brasileira