A Mectron Comm – empresa brasileira do Grupo Ael Sistemas – apresentou, em setembro, o avanço do Projeto Link-BR2 para a Força Aérea Brasileira (FAB). O Sistema Link-BR2 permitirá à FAB a comunicação, em tempo real, entre vetores aéreos e estações de Comando e Controle. Esta comunicação, realizada por meio de protocolo encriptado e com alto grau de segurança, proporcionará o compartilhamento de informações de radares, troca de mensagens, vídeos e outras inúmeras aplicações operacionais, permitindo a ampliação da consciência situacional de todos os participantes da rede, no ar e no solo.
A apresentação ocorreu em dois momentos, o primeiro na Ala 3, em Canoas (RS), e o segundo na sede da empresa, em Porto Alegre (RS). Durante os encontros, foi tratado sobre o Design Reviews, quando foram verificadas as modificações da Plataforma do caça F-5M e o Protocolo de Comunicação. Também foram verificadas as modificações que permitirão a integração no Sistema de Enlace de Dados Táticos. A equipe da FAB também realizou visita ao Laboratório para comprovação de testes necessários e que garantem a confiabilidade das etapas desenvolvidas
Visando a um esforço conjunto de gerenciamento e acompanhamento da evolução do Projeto Link-BR2, participaram da apresentação, representantes da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), do Comando-Geral de Apoio (COMGAP), do Comando de Preparo (COMPREP), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
De acordo com o Gerente do Projeto na COPAC, Major Especialista em Comunicações Romulo Silva de Oliveira, com a apresentação foi possível verificar a atual fase de maturidade do Programa. “Estamos bastante satisfeitos com a evolução apresentada e estamos confiantes na preparação para a Campanha de Ensaios em Voo que, em breve, será iniciada. A integração dos diversos meios na Rede Link-BR2 colocará a Força Aérea em um novo patamar operacional, permitindo a efetiva atuação na era da Guerra Centrada em Redes (NCW – Network Centric Warfare)”, finalizou o Major.
As informações são da Força Aérea Brasileira