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NOTÍCIAS

ABIMDE encerra participação na Euronaval 2024

A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) encerrou sua participação na Euronaval 2024, realizada de 4 a 7 de novembro, no centro de exposições Paris Nord Villepinte, próximo a Paris. À frente do Espaço Brasil, iniciativa em...

F-39E Gripen demonstra capacidades avançadas na CRUZEX

Os voos sobre o território inimigo simulado são os mais complexos no contexto do exercício que acontece na Base Aérea de Natal, no Rio Grande do Norte Destruir, interromper ou limitar a aviação militar inimiga: esses são os objetivos da contraposição aérea ofensiva...

Mais de 4 mil militares se mobilizam para o maior exercício militar do Nordeste

Começou nesta semana a Operação Guararapes 2024, o mais importante exercício militar do Nordeste brasileiro. A operação envolve mais de 4 mil militares da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. A operação destina-se a...

Operação Centauro encerra competição de Viatura Blindada Cascavel

O 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado recebeu a segunda fase da Operação Centauro com foco no emprego da Viatura Blindada de Reconhecimento Cascavel. Entre os dias 4 e 8 de novembro, equipes dos Comandos Militares do Leste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste participaram...

Alckmin defende desburocratização em nome da eficiência econômica em Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro

O programa Acredita Exportação, o Portal Único e a licença Flex foram citadas como iniciativas para diminuir a burocracia e incentivar o crescimento econômico A Receita Federal promoveu nesta quinta-feira (7) o início do II Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro,...

EMGEPRON conduz parcerias para uso de fontes de energias renováveis pela Marinha do Brasil

Ação está ligada ao Programa Energia Naval que reduz o consumo de energia nas Organizações Militares e amplia o uso de energia renovável A Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) celebrou contratos com as empresas vencedoras dos certames para distribuição...

AMAN realiza manobra escolar com mais de 2 mil militares

Desde o dia 28 de outubro, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) coordena a tradicional Manobra Escolar, com previsão de encerramento do exercício no próximo dia 8 de novembro. Nessa edição, o exercício no terreno reúne mais de 2.000 militares, além de 300...

Missões de caça marcam 9ª Edição da CRUZEX

Durante o exercício, FAB apresentou o poder de seu novo caça, o F-39 Gripen, em missões de combate aéreo internacional Alarme aéreo avançado, ataque ao solo, reabastecimento em voo, patrulha aérea de combate, escolta, varredura, lançamento de cargas e pessoal, dentre...

Saab oferece nova capacidade autônoma para embarcações navais

Saab apresenta o Autonomous Ocean Core, um sistema de controle autônomo pronto para uso que oferece recursos de autonomia para plataformas navais de superfície e subsuperfície em missões militares e civis. O Autonomous Ocean Core é um sistema de controle independente...

Companhia Brasileira de Cartuchos lança carabina de pressão Nitro Force

A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), líder mundial em munições e tradicional fabricante de armas longas, anunciou na terça-feira (05.nov.2024), o lançamento da carabina de pressão Nitro Force. A novidade chega para renovar o portfólio de produtos CBC, trazendo a...

O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), Unidade pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), desenvolveu o primeiro protótipo de um sistema computacional capaz de simular diversos cenários operacionais de interesse da Força Aérea Brasileira (FAB).

O protótipo do Ambiente de Simulação Aeroespacial (ASA) foi demonstrado ao Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) no mês de agosto. O projeto tem por objetivo criar um ambiente capaz de simular os mais diversos cenários operacionais, proporcionando informações suficientes que auxiliem na tomada de decisão. O ASA objetiva ser capaz de identificar, descrever, modelar e avaliar capacidades e missões operacionais da FAB, bem como de prever adversidades e antecipar decisões que podem afetar o cumprimento de uma missão.

Para o gerente do projeto, Major Aviador André Rossi Kuroswiski, o ASA é muito mais do que um programa de computador. “É um projeto que busca trazer uma nova visão sobre a simulação para a FAB, ampliando a compreensão sobre as potencialidades e limitações envolvidas no uso dessa ferramenta de apoio à decisão, do nível tático ao estratégico”, declara.

Além das vantagens citadas, o projeto possibilita o desenvolvimento de novas tecnologias a um custo menor quando comparado a outros sistemas comerciais semelhantes, pois o domínio da propriedade intelectual que culminou na obtenção da tecnologia traz flexibilidade para modificações no longo prazo. “A conclusão do protótipo encerrou o primeiro ciclo do projeto e agora dispomos de uma ferramenta adequada para aprofundar pesquisas e viabilizar análises, tudo em uma solução própria, que nos dá independência tecnológica para continuarmos evoluindo e nos adaptando conforme as necessidades da FAB”, ressalta um dos desenvolvedores do protótipo, Tenente Engenheiro João Paulo de Andrade Dantas.

O ASA nasceu do Planejador de Missões Aéreas (PMA), outro projeto do IEAv, criado para auxiliar o piloto no planejamento e debriefing de seus voos. O PMA é usado por diversas Unidades Aéreas e de Artilharia Antiaérea da FAB. Durante seu uso, os pesquisadores observaram que várias demandas apresentadas pelos usuários estavam, na verdade, ligadas à área da simulação. Frente a isso, e a identificação de outros aspectos que podiam ser melhorados no PMA, buscaram desenvolver uma solução que atendesse a todos os cenários, utilizando uma arquitetura modular na qual os componentes – ou agentes – da simulação poderiam ser utilizados como “peças” que, configuradas com diferentes parâmetros e combinadas de diferentes formas, viabilizariam a composição de diversos contextos operacionais.

Assim, o ASA realiza simulações construtivas, isto é, simulações que utilizam agentes computacionais capazes de tomar decisões próprias utilizando Inteligência Artificial (IA). Simulações dessa natureza, quando empregadas no processo decisório para prever possíveis resultados de combates, podem auxiliar não somente na definição estratégica dos cursos de ação, como também na reavaliação de táticas e técnicas empregadas.

O protótipo foi criado inicialmente para o combate aéreo Beyond Visual Range (além do alcance visual) entre duas duplas de aeronaves, a fim de evidenciar a interação entre agentes capazes de tomar decisões autônomas em um cenário dinâmico e de elevado nível de complexidade. Na próxima fase do projeto, está previsto o desenvolvimento de novos modelos tais como aeronaves de ataque, aeronaves de controle e alarme em voo, radares de solo e sistemas de bateria antiaérea, de modo a viabilizar a simulação de cenários mais complexos.

A ideia é que se analise a possibilidade de desenvolver diversas extensões do ASA, desde aplicações a jogos de guerra até o treinamento dos pilotos. A proposta mais promissora, segundo o que os pesquisadores têm observado como tendência em outros países, é a de aplicar a Inteligência Artificial (IA) desenvolvida no projeto ao treinamento dos pilotos de combate em um centro de simulação. “A IA, ao combater contra seres humanos reais, pode aprender como eles tomam suas decisões e aprimorar seu comportamento, por outro lado, os pilotos também podem identificar melhor as fragilidades de suas táticas, já que é possível compreender a lógica de funcionamento da IA. Este processo promove o amadurecimento da IA com o objetivo de ser embarcada em aeronaves reais no futuro e, ao mesmo tempo, uma melhoria na qualidade do treinamento dos pilotos”, aponta Major Aviador Diego Geraldo, desenvolvedor do ASA.

IEAv

O IEAv trabalha com diversas pesquisas avançadas que buscam ampliar o conhecimento científico e dominar tecnologias que fortaleçam o poder aeroespacial brasileiro. Para tanto, desenvolve competências em quatro grandes áreas: energia, apoio à decisão, radiação e sensores. O Instituto atua no campo das tecnologias que ainda não foram implementadas, como, por exemplo, a transição do voo subsônico e supersônico com o uso de hidrocarbonetos para o voo hipersônico com combustível limpo. “Estamos sempre observando os cenários, as tendências do setor aeroespacial e os avanços tecnológicos, ou seja, estamos analisando o que a FAB pode precisar a médio e longo prazo”, ressalta Diretor do IEAv, Coronel Engenheiro Fabio Andrade de Almeida.

As informações são da Força Aérea Brasileira

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