Foi realizado este mês o teste de termovácuo do modelo de voo do satélite Amazônia 1. Durante o ensaio, são simuladas as condições do ambiente espacial, em termos de temperatura e pressão & a carga térmica, em termos de radiação absorvida pelas superfícies do satélite, quando em órbita.
Para o satélite Amazônia-1, o LIT- Laboratório de Integração e Testes do INPE, utilizará sua maior câmara vácuo térmica, com entrada de 6 por 8 metros. Nela o ambiente espacial será simulado em dimensões, propriedades termo-ópticas, temperatura e nível de vácuo adequados. Já a carga térmica será simulada através de dissipadores elétricos de calor instalados sobre a superfície do satélite.
Durante o teste termovácuo do Satélite Amazonia-1, está previsto que ele permaneça cerca de três semanas ininterruptas no interior da câmara vácuo térmica, exposto a um ambiente de alto vácuo e a uma sequência predefinida com perfil de cargas térmicas impostas sobre sua superfície. Em órbita, algumas partes do satélite (painel solar, por exemplo) podem experimentar temperaturas que variam de – 95ºC a + 95ºC.
Adicionalmente, o Amazônia-1 será operado e monitorado 24 horas por dia, por diversas equipes de engenheiros e técnicos, se revezando em turnos.
Notamos que particularmente neste momento, com o evento da pandemia do COVID-19, tem-se um enorme desafio em termos de garantia de equipe mínima necessária. É necessária concentração total no trabalho, para a realização desta longa campanha de testes, com todos os requisitos de segurança, qualidade e prazos, naturalmente envolvidos.
As informações são do Inpe.