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NOTÍCIAS

Atech conecta pessoas e ideias em Fórum sobre o futuro da mobilidade, segurança e inteligência artificial

A Atech, empresa do Grupo Embraer, realizou na quinta-feira, 24 de abril, o Fórum Atech de Inovação 2025, em São Paulo. O evento se propôs a debater como a Atech vem trabalhando a inovação e a importância das parcerias para criar um ecossistema de negócios competitivo...

IACIT firma parceria com Meteomatcs e entra no mercado de Meteodrones

A IACIT, empresa líder em inovação, firmou uma parceria com a empresa Suíça Meteomatics, especializada em soluções meteorológicas avançadas. O acordo prevê a distribuição no Brasil do Meteodrone, um drone desenvolvido para medições atmosféricas em alta precisão,...

Atech apresenta tecnologia de ponta no Drone Policial

A Atech, empresa brasileira do Grupo Embraer, participa nos dias 18, 19 e 20 de março, do III Drone Policial - Seminário de Boas Práticas com Drones na Segurança Pública, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Durante o evento, que reúne agentes das Forças de Segurança Pública...

Frente Parlamentar para a Colaboração em Segurança Pública, Defesa e Desenvolvimento Nacional é lançada na Alesp

Evento reforça a importância da Base Industrial de Defesa e Segurança e seu impacto na economia A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, na tarde de segunda-feira (10), o lançamento da Frente Parlamentar para a Colaboração em Segurança Pública, Defesa...

Kryptus amplia estrutura de SOC em Brasília para reforçar segurança cibernética dos setores público e privado

Identificar vulnerabilidades de rede e simular cenários de risco estão entre as principais competências do centro de operações A Kryptus, multinacional brasileira especializada em criptografia e segurança cibernética, concluiu a reestruturação do seu Centro de...

Marinha atua no combate a crimes transfronteiriços e ambientais no Acre

Navio-Patrulha Fluvial “Amapá” realizou operações interagências ao longo do Rio Juruá, na fronteira noroeste do País A Marinha do Brasil (MB) incrementou a presença do Poder Naval na fronteira noroeste do País, mais especificamente no Rio Juruá, no estado do Acre. Por...

Curso de Engenharia da AMAN capacita cadetes em atividades de mergulho

Os discípulos de Vilagran Cabrita cumprem uma carga horária de 50 horas de instruções teóricas e práticas, abordando o uso de equipamentos autônomos, física e fisiologia do mergulho, doenças hiperbáricas e procedimentos de busca e recuperação subaquática. A equipe da...

ABIMDE participa de reunião sobre o Termo de Licitação Especial

O encontro reuniu a ABIMDE, o DEPROD e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos A ABIMDE segue comprometida em fortalecer o diálogo entre indústria, governo, Forças Armadas e instituições de pesquisa, buscando soluções que impulsionem a inovação, o...

Taurus expõe produtos na feira IWA Outdoor Classics 2025, na Alemanha

A Taurus, multinacional brasileira e maior vendedora de armas leves do mundo, esteve presente na IWA Outdoor Classics 2025, maior feira na Europa voltada aos mercados de caça, tiro esportivo, equipamentos para atividades ao ar livre e segurança. O evento aconteceu de...

Fuzileiros Navais celebram 217 anos de história e de prontidão operativa

Viatura lançadora do Míssil Antinavio Nacional (MANSUP) foi uma das sensações do evento na Fortaleza de São José O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) celebrou, na sexta-feira (7), 217 anos de história e de prontidão operativa, em evento realizado na Fortaleza de São...

Por Carlos Rust

“O cenário é catastrófico. De um dia para o outro a Empresa está literalmente parada, não consegue atender seus clientes, não consegue vender, não consegue faturar, não consegue pagar suas contas e pior ainda, não sabe quando vai conseguir voltar a fazer essas coisas e se voltara a operar normalmente. Nesse momento começa o desespero dos executivos, funcionários, acionistas, clientes e todos aqueles que se relacionam com aquela empresa.”

Esse é o caso de um ataque de hacker criminoso que criptografou todos os dados e pede resgate.

As consequências são muito severas e suficientes para “quebrar” a empresa. O hacker criminoso, não somente criptografou os dados, muitas vezes ele copiou os dados valiosos e sensíveis e pode divulgar na Internet a qualquer momento.

Se a empresa opera algum serviço critico o estrago pode ser muito maior se alastrando para a sociedade.

Esse cenário catastrófico não é ficção!

Recentemente várias empresas foram atacadas e tiveram suas operações suspensas por semanas e nem todas voltarão a operar normalmente, em alguns meses.

As perdas financeiras são enormes, a imagem da Empresa fica manchada e consequentemente seus resultados serão severamente abalados.

A opção de negociar o resgaste com o criminoso normalmente é descartada por motivos já conhecidos. Algumas empresas menores, desesperadamente pagam e costumam ficar reféns de criminosos.

Após a detecção do ataque começam os serviços de contenção que tiram a empresa do ar por semanas. Em seguida começa a fase de recuperação dos sistemas a partir de copias de seguranças (backups), que nem sempre são copias perfeitas e atualizadas. Se os backups também foram perdidos, o caso é de caos total. Imaginando que os backups são utilizáveis, antes de retornar os sistemas, ações de limpeza e ações de segurança terão que ser emergencialmente implantadas para que o atacante não consiga, de alguma forma, refazer o estrago.

Isso acontece porque praticamente todas as Empresas modernas dependem de sistemas de computadores para funcionarem. Este é o resultado da digitalização da sociedade que cada vez é mais forte. A quarentena nos forçou a trabalhar em casa e consequentemente o perímetro das Empresas foi estendido. As redes de nossas casas estão conectadas nas empresas que trabalhamos. Nossa casa passou a ser uma parte da Empresa. Os ataques que exploram essa vulnerabilidade multiplicaram por 4, ou seja, aumentaram em 300% durante a quarentena (Fonte Relatório do FBI, Entrepreneur.com, 20/04/2020)

Algumas indústrias já tratam o tema de segurança Cibernética mais seriamente, como é o caso dos Bancos, por exemplo. Essas instituições trabalham com equipes grandes que monitoram suas redes de computadores 24 horas por dia, tentando neutralizar e evitar ataques desse tipo. Outras indústrias ainda não perceberam esse risco.

A digitalização da sociedade é irreversível e tem que ser feita de forma segura. Não existe outra opção. O investimento em segurança cibernética é praticamente mandatório. Por essa razão é um dos mercados que mais crescem atualmente.

O hacker ataca as empresas quando acham brechas na segurança. Na maioria das vezes eles entram disfarçados como um funcionário autêntico. Eles roubam credenciais e senhas de alguém e depois fazem seu trabalho. Existem várias abordagens possíveis que são mais frequentemente utilizadas, umas são mais simples, outras mais sofisticadas. O mais importante é saber que os funcionários, executivos e parceiros das empresas são atores fundamentais na estratégia de segurança, obviamente associados a uma adequada arquitetura técnica de segurança cibernética.

Todas as Empresas devem ter uma organização de Segurança preparada para: Prevenir, Monitorar, Tratar Incidente e Antecipar-se. Muitos Chamam de time de Prevenção, Time de Defesa (Blue Team) e Time de Ataque (Red Team).

O tamanho desse time está diretamente ligado a outros indicadores de classificação de tamanho de empresa. Não são times pequenos, são muitas atividades a serem realizadas diuturnamente.

No mundo existe um gap de 3,5 milhões de profissionais de segurança cibernética. No Brasil, o gap já está na faixa de dezenas de milhares (Fonte Decreto 10.222 de 5/2/2020 – Estratégia Nacional de segurança Cibernética). Em outras palavras, mesmo que uma empresa decida agora, contratar especialistas em segurança cibernética, terá muita dificuldade para recrutar esses profissionais. Existe a possibilidade de terceirizar uma boa parte do esforço, mas mesmo assim ainda existe uma quantidade de trabalho muito especifica a ser feita dentro de casa. Mesmo a terceirização apenas transfere o gap para as empresas que prestam esse tipo de serviço, pois essas empresas também têm dificuldades para recrutar mais profissionais preparados.

Dito isso, temos que treinar profissionais em segurança cibernética muito mais rapidamente, do que se tem feito até agora com os treinamentos tradicionais.. Temos que acelerar esse treinamento com exercícios práticos, com exercícios que possam ser feitos remotamente em ambiente Simulado e que permitam a apresentação de cenários hiper-realistas. Essa tecnologia está disponível no Brasil e é relativamente fácil de ser utilizada.

Como dito anteriormente, os Executivos, Funcionários e Parceiros das Empresas são autores desse processo holístico de segurança cibernética. A cultura de Segurança Cibernética tem que permear por toda a Organização. Todos terão que saber o que fazer para colaborar com a segurança, o que fazer para prevenir, o que fazer para reagir a um ataque, o que fazer para evitar essa catástrofe.

A palavra chave na segurança cibernética é PREPARO!!!!

Carlos Rust é CEO da Rustcon

 

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